Recordando que o Jayme foi a figura central e inovadora do grupo Porto Seguro em décadas.

Recordando, aliás, que fiz duas entrevistas com este ícone do Mercado Segurador. E sempre gentil, inteligente, humilde e humano.

Recordando, felizmente,  que a prole não é diferente. Recebendo outrora a ligação do filho, Bruno, em certa ocasião sobre o Mercado de Peças usadas, durante mais de 40 minutos, conseguindo mudar parte da minha visão de uma atividade que ainda era inédita.

Mas ele agora faz diferente e melhor, na recuperação carcerária. Motivando pessoas a transpor as dificuldades existentes e formatando caminhos importantes a recuperação de pessoas que passaram pela prisão. Dando esmero a uma das mais difíceis, cruéis e cruciais ações para recuperação de seres humanos.

Eu sei o que é isso. Trabalhei na recuperação de presos, como voluntário, no extinto Carandiru, em São Paulo, durante mais de quatro anos. Conheci muitos dos personagens da obra de Drauzio Varella. A saga que revelou atores e o pesadelo do massacre em 1992. Entretanto, mudei-me para Caxias do Sul, em 1996, e continuei fazendo isso durante mais de 10 anos, no Presídio Industrial de Caxias do Sul - RS, em uma equipe formada pelos doutores Tadeu Zulianello e Raul Paternoster. Hoje eu entendo o que ele quer fazer de revolução e inovação.

E isto continuará a demonstrar a minha solene e contínua homenagem ao homem que mudou a indústria do seguro no Brasil e contribuirá para a mudança de certos comportamentos de alguns indivíduos.