Quatro lições de diversidade do Startup Summit
Evento ocorreu em Florianópolis (SC) na semana passada, e dentre os temas debatidos estava o empoderamento feminino
Atualmente, a diversidade é um tema muito debatido em diferentes esferas. Mas muito melhor do que falar é aprender na prática como desenvolver isso diariamente, na rotina das empresas. Durante o Startup Summit, evento do Sebrae, Renata Henriques, Gabryella Correa, Talita Matos e Tania Gomes Luz compartilharam suas experiências e dicas para viver a diversidade no cotidiano. Entenda boas práticas para uma aplicação que una o respeito às pessoas e o desenvolvimento sustentável. Elas também compartilharam suas trajetórias e os desafios de ser mulher e empreendedora.
Representatividade
Renata Henriques, coordenadora de projetos de Empreendedorismo Feminino do Sebrae, compartilhou alguns dados sobre o ecossistema feminino. Destacou que no Brasil as mulheres são mais qualificadas que os homens, mas que mesmo assim faturam 22% a menos do que os homens. Um dos motivos para isso é que elas dedicam 18% a menos de tempo aos negócios. Ela disse que o que atrapalha as mulheres é a quantidade de tarefas em casa, a carga mental que isso gera e as crenças limitantes que fazem as profissionais acreditarem que não são capazes ou que não são boas em matemática, por exemplo. Outro problema é a representatividade: “eu só ser o que eu vejo outras mulheres sendo”, comenta.
União
Gabryella Correa, fundadora e CEO da Lady Driver, aplicativo de transporte particular exclusivo para mulheres, disse que resolveu empreender para criar um ambiente seguro para mulheres que usam outros apps deste tipo de serviço e para as motoristas também. Em São Paulo já são mais de 50 mil motoristas. Ela conta que ouviu muito que não seria capaz de empreender, mas nunca desistiu e hoje se sente feliz por ter esse propósito de empoderamento feminino e de promoção de independência financeira para as mulheres. Ela recomenda que mulheres se unam e empoderem umas às outras.
Processos seletivos
Talita Matos, gerente de comunidades do Impact Hub Floripa, falou que a diversidade está no sangue do Impact Hub, enraizada na cultura da organização. Ela recomenda que as empresas repensem seus processos seletivos e tenham metas mais claras para atrair pessoas diversas. “A cultura das empresas tem que estar preparada para acolher essa diversidade”, comenta.
Empreendedorismo não tem gênero
Tania Gomes Luz, da GirlBoss, é também a primeira diretora eletiva da Associação Brasileira de Startups (ABStartups). Ela comenta que é necessário que as mulheres tenham grupos de apoio para se fortalecer e que confiem que as crenças limitantes não as definem. Tania acredita que empreendedorismo não tem gênero e diz: “meu sonho é que algum dia a gente não precise sentar num palco pra falar sobre diversidade”.
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