Assistentes pessoais virtuais têm adesão crescente e devem ganhar mundo corporativo em breve
Por Marcelo Arakaki, sócio-fundador e COO da BlueLab
Já faz um bom tempo que as conversas com robôs para resolver questões do dia a dia deixaram de ser apenas cenas de filmes de ficção científica. Aqueles diálogos que nos faziam pensar como essas invenções facilitariam o nosso dia a dia. Afinal, em uma conversa "falada", emitimos cerca de quatro vezes mais palavras do que quando nos comunicamos pela escrita. Essa é uma das razões pelas quais os assistentes virtuais pessoais (APVs) são uma realidade e chegaram para ficar.
Chamadas de "smart speakers", as versões fixas dos APVs já ganharam adesão muito significativa nos Estados Unidos. Por lá, os mais famosos como o Echo/Alexa, da Amazon, e o Home, do Google, já fazem parte do cotidiano de milhares de norte-americanos e deve ganhar definitivamente o mercado corporativo a partir deste ano.
No Brasil, espera-se que a Amazon lance sua versão em Português-Br ainda neste ano. Por aqui, os APVs móveis como a Siri (Apple), Cortana (MS), Assistant (Google) e Bixby (Samsung) também já começam a ser usados com maior frequência, principalmente para buscas e no carro.
Acredito que a crescente adoção dos APVs esteja relacionada, principalmente, às mudanças profundas de comportamento das pessoas em relação ao uso de Inteligência Artificial para a realização das mais diversas atividades cotidianas.
Porém, a privacidade ainda é uma questão, considerando que muita gente ainda tem colado um adesivo na câmera do notebook para se proteger. Pelo mesmo motivo, os APVs fixos ainda geram desconfiança – e medo de exposição da intimidade - de muitas pessoas sobre seu uso nos ambientes residenciais. Por outro lado, os APVs móveis, utilizados por meio dos celulares, podem ser guardados no bolso ou na bolsa quando precisamos de sigilo.
Hoje, os APVs fixos já têm centenas de funcionalidades nos EUA, como GPS, despertador, realização de buscas na Internet, entre outras. Mas, dentro de pouquíssimo tempo, será possível vermos, em larga escala, os APVs realizando tarefas de automação residencial, diagnóstico médico etc.
As empresas já perceberam os APVs como um novo canal de relacionamento com seus consumidores, assim como o site, os chats, o Twitter, o Facebook e os aplicativos de mensagens, como o WhatsApp. Dessa maneira, não há dúvidas de que a popularização dos APVs promoverá um novo impulso para os canais de voz, os voicebots, que já conquistaram um espaço muito importante no atendimento aos clientes.
Sobre Marcelo Arakaki
Marcelo Arakaki é sócio-fundador e COO da Bluelab. Nessa função, é responsável por parcerias, pré-vendas e arquitetura de solução de robôs (voz e chat), além da Operação da companhia. Com formação em Engenharia Eletrônica pelo ITA, Marcelo Arakaki começou sua carreira na NEC do Brasil, onde permaneceu por 14 anos. Durante esse período, passou por diversas áreas da companhia, atuando como Engenheiro de Sistemas de Telecom (Dep. de Projetos Especiais) – Brasil e LATAM. Por dois anos, coordenou projetos de rádio digital e TDMA na NEC-Yokohama (Japão), retornou ao Brasil e assumiu a chefia de engenharia do Dep. de Exportação, e gerenciou projetos de comutação de sistemas de rádio e celulares. Antes de assumir sua posição na BlueLab, Marcelo foi ainda diretor de novos negócios 3 startups tecnológicas. Tem especializações em Marketing pelo CEAF/FGV (SPO), Finanças pelo CEAG/FGV (SPO); Sistemas Wireless NEC-Yokohama (Japão), possui MBA em Gerência de Telecom na FGV (RJO), mestrado acadêmico em Administração de Empresas na PUC (RJO) e Customer Experience na Universidade Mutant.
Sobre a Bluelab
Fundada em 2008, a Bluelab é uma empresa de automação de atendimento, que usa bots complexos de voz e chat. Oferece serviço completo aos seus clientes, desde o desenvolvimento da persona do robô, implementação, até o suporte técnico, incluindo a evolução da base de conhecimento contínua, infraestrutura de TI e integrações, sem custos adicionais. Alguns dos seus principais clientes são Sky, Itaú, Dufry, Previsul, Mercedes-Benz, Gafisa, Banco do Brasil, GloboPlay, Centauro, Teleperformance, entre outros. A Bluelab já foi premiada pela Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), Frost & Sullivan e mais recentemente (junho 2018), recebeu o Prêmio Cliente S.A na categoria 'Melhor Projeto Estratégico', com o case da GloboPlay. Para mais informações, acesse:www.bluelab.com.br.
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