Corretores ficam indignados com apoio de empresas de proteção veicular a times de futebol
Os Corretores de seguros estão indignado com o apoio que duas empresas de proteção veicular estão dando a dois times de futebol: Vasco da Gama com uma associação, e o Atlético Mineiro que fechou patrocínio com outra.
O Cqcs entrou em contato com alguns Corretores para entender o que eles pensam sobre o assunto. O Corretor de Seguros, Gilberto Carone, externou sua indignação: “Impressionante como este nosso país nunca anda para frente, só para trás, tudo aqui tem que passar pelo judiciário, se é ilegal, se é proibido, deve ser expedido uma ordem e fechar, lacrar e punir”, disse ele comentando o assunto.
Já na opinião do Corretor Fábio Batista dos Santos, a questão da pirataria vai continuar, falta representatividade aos corretores de seguros. “Nossa classe está fraca. Não temos um conselho federal. Ninguém defende ou apoia o conselho federal e precisaríamos dele”, diz. Para ele, a Susep deveria atuar. “A Susep tem força para fiscalizar, muitas dessas empresas estão crescendo, se organizando e patrocinado times de futebol. Se é ilegal porque não resolve de uma única vez?”, questiona.
Posicionamento
O mercado de seguros vem enfrentando a atuação de associações e cooperativas que estão comercializando ilegalmente seguros de automóveis com o nome, por exemplo, de “proteção”, “proteção veicular”, “proteção patrimonial”, dentre outros.
Essas empresas não têm autorização da SUSEP - SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS para comercializar seguros, portanto não há qualquer tipo de acompanhamento técnico de suas operações.
A Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) divulgou nota lamentando a decisão do Vasco da Gama e fez um alerta: “a patrocinadora pertence a um segmento que atua à margem da lei, de forma totalmente irregular, sem autorização nem regulação de órgãos governamentais, muitas vezes provocando sérios danos a consumidores desavisados”.
A entidade lembra que o setor de proteção veicular e cooperativas é alvo constante de investigações da Polícia Federal – em muitos casos, com o encerramento das atividades de associações por determinação judicial – e de centenas de processos administrativos já instituídos pela SUSEP.
Autoria: /Cqcs/Sueli Santos
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