Para especialista, eleições 2018 devem influenciar positivamente os resultados do Caged no mês de janeiro
O Ministério do Trabalho divulga nesta segunda-feira (18) os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), registro de admissões e demissões de empregados que estão sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Para o professor da Faculdade Fipecafi, George Sales, o mês de janeiro deve apresentar resultados positivos, principalmente, pelo giro econômico, iniciado após as eleições do ano passado. “Tradicionalmente, o primeiro mês do ano possui saldo positivo de contração, com exceção dos anos de 2014 e 2015, quando a crise econômica brasileira estava em seu início. Dessa forma, é esperado que o mês de janeiro de 2019 siga a tendência e registre valores favoráveis”, afirma.
De acordo com o especialista, o número de contratações em janeiro deve superar em mais de 50 mil as demissões. “Para aqueles que estão no mercado de trabalho, os números positivos revelam um potencial crescimento, ocorrendo no fluxo real da economia. Já para quem está procurando emprego, os números positivos animam a procura”, avalia. Para o professor, São Paulo deverá ser o Estado com maior crescimento nominal, já em termos percentuais, os Estados do sul se destacam.
O Caged reflete as condições da economia brasileira no que tange contratações, demissões e vagas formais. “Quanto mais a economia gira, maior é a arrecadação de tributos e tais acontecimentos podem ajudar a diminuir o déficit orçamentário do país, previsto para o ano de 2019, e, dessa forma, desonerar a emissão de mais dívidas para cobertura do déficit”, comenta Sales.
O especialista afirma, ainda, que no caso brasileiro, de acordo com os últimos anos, o setor de serviços responderá mais rapidamente ao estímulo econômico e, portanto, será o principal indutor do aumento de contratações. “Para o setor de administração pública, esse número deverá ser maior dada a mudança no governo federal, que tratou esse aspecto mais fortemente. Os setores de serviços industriais e extrativa mineral deverão se manter positivos”, finaliza.
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