Índice do desemprego em julho recua para 12,3%
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ontem, 30 de agosto, que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 12,3% no trimestre encerrado em julho. Essa é a quarta queda consecutiva, mas a falta de emprego ainda atinge 12,9 milhões de brasileiros.
A professora dos MBA’s de Estratégia Corporativa e Gestão da Inovação, da Business School São Paulo, Monica Desiderio, analisa os dados e comenta:
“A redução do índice de desemprego não necessariamente significa uma tendência de melhora. Eventualmente, pode ser entendida como um sinal de não piora, se olhados os números absolutos. Deve-se lembrar que o número de pessoas que desistiram de procurar emprego (ou os desalentados) aumentou consideravelmente. Da mesma forma, houve um aumento significativo de pessoas passando a trabalhar por conta própria, seja informalmente, seja por meio da abertura de MEIs.
Como contraponto, nos setores voltados à inovação, medias sociais e novas tecnologias, as contratações estão a todo vapor, não necessariamente no regime de CLT.
É importante lembrar, também, que não só o Brasil, mas todo o mundo está passando por uma transformação muito importante no mundo do trabalho, com as novas tecnologias, inteligência artificial, IoT, robótica, machine learning, blockchain, computação quântica, apenas para mencionar algumas, gerando, em muitas áreas, desemprego estrutural.
Sem ser pessimista e olhando as tendências em países que estão à nossa frente, consideramos que será preciso adotar ações muito mais estruturadas do que simplesmente conceder incentivos ou flexibilizar as relações trabalhistas (medidas necessárias, mas não suficientes) para melhorar o índice de empregabilidade da população”.
A docente está à disposição para falar sobre o tema, caso queira noticiar o tema.
Monica Desiderio - Doutora em Ciências Sociais, Pós-Doutora em Inovação em Saúde.
Professora dos MBAs da BSP em Estratégia Corporativa e Gestão da Inovação.
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