Uso da internet e plataformas de mobilização colaborativa terão papel estratégico nas eleições
Diminuição do tempo do horário eleitoral na TV abre espaço para campanha em outras mídias
Com a definição dos candidatos, começa, oficialmente, a disputa eleitoral de 2018. Neste ano, ela terá uma novidade: pela primeira vez, será permitido o impulsionamento pago de conteúdos na internet, mais especificamente nas redes sociais. Em tempos de fake news, esse é um desafio a mais para a justiça eleitoral e também para os eleitores. Outra grande mudança diz respeito à duração do horário eleitoral. Serão 35 dias de campanha, com início em 31 de agosto. Dez minutos a menos se comparado com a eleição de 2016. Além disso, a restrição financeira das campanhas pode aumentar o uso de inteligência de dados.
O último dado oficial dobre o uso da internet no Brasil, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que cerca de 116 milhões de brasileiros acessam a rede. Outro dado, divulgado em julho de 2018 pelo Facebook, aponta que a plataforma chega a 127 milhões de usuários mensais no Brasil.
Na avaliação de Paulo Renato de Oliveira, diretor criativo da Action Labs, empresa que trabalha com uma metodologia de modelagem de negócios, produtos e serviços inovadores, as mídias digitais, eletrônicas e as plataformas de mobilização ganham importância nas estratégias de campanhas, pois são capazes de atingir grandes parcelas de público de modo instantâneo e simultâneo. "Esta será uma disputa eleitoral digital. Apesar de a TV apresentar grande capilaridade, a diminuição do tempo de campanha fará com que muitos candidatos optem pela internet e mídias sociais", afirma, destacando que a grande vantagem da presença dos candidatos nestes meios e da utilização de plataformas colaborativas, é um contato mais próximo com o eleitor, uma vez que é possível poderá dar a sua opinião e sugestão, além de compartilhar conteúdos com seus colegas.
"Plataformas de mobilização colaborativa são muito eficazes numa disputa eleitoral. Com um investimento inferior se comparado a uma estrutura de campanha, é possível atingir um número gigantesco de pessoas e ampliar a sua rede de contatos", afirma Oliveira, citando o MobNex, plataforma de mobilização desenvolvida pela Action Labs com o conceito de gameficação e colaboração, que integra um painel de controle da campanha com aplicativo e site. "Um dos diferenciais desta ferramenta é a possibilidade de ampliar a capacidade de mobilização pelo aplicativo, que possui estratégias de gameficação e conecta toda a equipe à campanha, atribuindo metas semanais de atuação, compartilhando informação em tempo real e valorizando os mobilizadores mais ativos", explica.
Outro diferencial da plataforma é ajudar a combater as fake news. "Não é de hoje que notícias influenciam campanhas. Mas agora as fontes de informação são muito mais variadas e, às vezes, anônimas. Nenhum candidato está livre de protagonizar notícias falsas que podem o prejudicar. Esta é uma das vantagens estratégicas que o Mobnex dá às campanhas: ajuda a combater as fake news, já que as pessoas que estão engajadas ajudam a disseminar conteúdos verdadeiros logo que uma notícia falsa é detectada", diz Paulo Renato.
Sobre a Action Labs
A Startup paranaense está há cerca de 2 anos no mercado e tem no portfólio mais de 40 projetos. A empresa trouxe ao Brasil uma novidade que tem conquistado empresas de portes e segmentos variados: o PoC Design, uma metodologia para a execução de provas de conceito. O objetivo é testar projetos e avaliar não apenas a viabilidade técnica, mas principalmente se os usuários desejam a solução e se estão dispostos a pagar por ela, antes de colocá-la no mercado. A metodologia viabiliza a inovação no dia a dia da empresa, com agilidade e aumento das chances de sucesso.
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