Problema com gestão de risco são enfrentados por empresas de pequeno e médio portes
32% da inspeções são emitidas sem apólice. Pesquisa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE considerou 12,2 mil inspeções nos últimos 3 anos
Dados obtidos a partir da experiência de inspeção e de subscrição de riscos do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE alertam para a falta de gerenciamento de riscos de segurança por pequenas e médias empresas. Entre as 12,2 mil inspeções, 32% tiveram a emissão de apólice feita. O ponto mais negligenciado se trata dos sistemas de proteção automática das empresas.
A avaliação feita considerou os seguintes pontos: se todas as áreas de riscos das empresas avaliadas eram protegidas com sistemas automáticos de prevenção e combate a incêndio, se essas proteções e o sistema de pressurização haviam sido instalados e mantidos conforme as normas técnicas e segundo as melhores práticas e, ainda, se havia abastecimento de água adequado e suficiente para os sistemas protecionais instalados.
“Das 10 coberturas mais contratadas nos seguros de riscos industriais, 6 correspondem a cerca de 95% dos valores das indenizações de sinistros. Isso quer dizer que medidas preventivas poderiam ser tomadas para reduzir a sinistralidade e, por consequência, trazer melhores taxas para os produtos de seguros”, explica Almir Fernandes, diretor de Riscos Industriais do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE.
Outra questão abordada foi o fato da operação da seguradora ser retroalimentada com os dados e informações obtidas dos negócios realizados.
“Os guias de subscrição de riscos podem ficar mais ou menos restritivos para aceitações que apresentam comportamento incompatível com o apetite de riscos das seguradoras. Para o segurado que não faz uma boa gestão de riscos a colocação do seu seguro torna-se dificultada e mais onerosa”, explicou o executivo.
Para que a pesquisa fosse realizada, o grupo classificou cada empresa inspecionada com uma nota para o risco a que ela se expôs. A avaliação foi feita a partir da verificação dos aspectos de segurança, ponderados por um peso, de acordo com o segmento no qual a empresa analisada estava inserida. As notas variam entre 1 e 100, onde o valor mais alto representava o melhor sistema de proteção e gestão de risco operacional.
Os seguintes fatores foram levados em consideração para auferir a gestão de riscos: tamanho, localização cultura organizacional e até mesmo a maturidade do sistema.
Quem obteve destaque no que diz respeito a valores para riscos menor foi a Indústria de Metais e Máquinas, com média de 66,04. Já para valores em riscos superiores a R$ 50 milhões, o setor de energia ganhou maior evidência, somando 81,06 pontos.
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