Na fraude contra o DPVAT, a população também é vítima
Por Paulo Amador - Jornalista e Escritor
Em 2017, os mecanismos e práticas adotadas pela Seguradora Líder para detecção e combate às fraudes contra o Seguro DPVAT conseguiram evitar que R$ 222,9 milhões fossem gastos e desperdiçados em pagamentos de indenizações criminosamente reclamadas. E esse valor correspondeu a nada menos que 17.550 tentativas comprovadas de fraude, que foram tecnicamente identificadas e tempestivamente abortadas. Em 2016, foram 9.493 tentativas comprovadas, representando um total de R$ 120,2 milhões em pedidos fraudulentos de indenizações que já haviam sido barrados pela Seguradora. Os números impressionam. E representam um ganho efetivo de moralidade para toda a população brasileira, que é beneficiária da cobertura universal do Seguro DPVAT, a todas as vítimas de acidentes de trânsito ocorridos dentro do território nacional.
Fraudadores frequentemente agem na suposição de que os prejuízos que resultam de seu ato criminoso vão recair inteiramente sobre as seguradoras. Mas essa não é a verdade inteira. A fraude contra o DPVAT atinge, em última instância, a totalidade dos proprietários de veículos, uma vez que, na composição do preço a ser cobrado anualmente pelo seguro, um dos fatores determinantes é exatamente a sinistralidade. Vale dizer, a população acaba sendo vítima do fraudador. E além do prejuízo financeiro causado aos demais segurados, há sempre um gravíssimo dano causado a toda a sociedade. Quem fecha os olhos para a fraude e não a combate no dia-a-dia contribui para a difusão de uma cultura negativa, quando o relaxamento moral entra em uma escala socialmente perigosa para o país.
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