O Brasil prefere carnaval às reformas?
A resposta ainda não sabemos, mas o pessimismo parece crescer. Essa é a avaliação de João Francisco de Aguiar, professor de economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie campus Alphaville, acredita que, por razões diversas nos EUA e aqui, as bolsas vêm caindo.
Isso têm acontecido nas bolsas NYSE e Bovespa e entre as principais causas podemos alinhar as seguintes: nos EUA investidores têm reduzido a posição na renda variável desde o início de janeiro com receio de que as boas notícias da economia americana possam reacender a chama inflacionária; esse conservadorismo acentuou-se com a recente mudança no comando do Federal Reserve – FR (saiu Janet Yellen e entrou o republicano Jerome Powell). O fato é que os juros já vinham subindo progressivamente nos EUA já no antigo comando FR.
No Brasil, o sucessivo adiamento da reforma da previdência (já enfraquecida), mostra a dificuldade de se obter apoio do Congresso em ano eleitoral. Esse cenário vem afetando os mercados de ações lá e aqui. Enquanto o índice S&P 500 tem caído cerca de 10% desde o seu pico recente em 26 de janeiro, aqui o Índice Bovespa está caindo por volta de 6% desde a mesma data. “Como bons brasileiros precisamos manter o otimismo, mas é possível que esses adiamentos nos levem a perder o melhor momento no contexto internacional pois os juros externos ainda são historicamente muito baixos”, afirma.
Sobre o Mackenzie
A Universidade Presbiteriana Mackenzie está entre as 100 melhores instituições de ensino da América Latina, segundo a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.
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