Pesquisa brasileira com 16 mil participantes aponta mudanças no planejamento familiar com a reforma da previdência
42% do público apoia a reforma, enquanto 58% considera desnecessária
Até março, a reforma da previdência poderá ser aprovada ou não. Em entrevista nesta semana, 22, o secretário da Previdência Social, Marcelo Caetano afirmou que caso aprovada, a reforma poderá gerar economia entre R$5 bilhões e R$6 bilhões em 2018.
Esta economia poderia impactar positivamente as contas do INSS, já na previdência, o reflexo seria menos significativo, já que o déficit da Previdência da União (INSS e servidores) conta atualmente com rombo de R$ 268,798 bilhões.
Prós e Contras caso a Reforma seja aprovada
A primeira e mais significativa mudança drástica com a reforma é a alteração do tempo de contribuição de 15 para 25 anos, com idade mínima para homens e mulheres de 65 anos.
O dinheiro arrecadado hoje não é o suficiente para o pagamento das aposentadorias, para arcar com os benefícios, o governo tem de financiar o rombo com tributos e realiza empréstimos com o dinheiro público por meio da emissão de títulos públicos. Este é um problema que em longo prazo pode afetar o pagamento das aposentadorias e levar milhares de pessoas à miséria.
Pensando em curto prazo, a maioria da população não aprova a reforma, mas em longo prazo, o país pode vir a desfrutar de uma economia mais equilibrada e saudável. A aprovação da reforma também representa o sacrifício de direitos da população em prol da garantia de direitos futuros.
Estudo recente com 16 mil brasileiros mostra que o planejamento familiar pode ser afetado com a aprovação da Reforma
O site Trocando Fraldas realizou pesquisa sobre a reforma da previdência entre os dias 5 e 16 de janeiro por meio de questionário. Foram obtidas 16 mil respostas, sendo 15 mil delas do público feminino.
Os resultados gerais mostram que:
- 42% do público apoia a reforma, enquanto 58% considera desnecessária;
- 60% dos entrevistados acreditam que a reforma será negativa e 40% o aposto;
- 60% do público acredita que homens e mulheres serão afetados igualmente;
- 31% dos participantes acreditam que a própria geração sofrerá com a aprovação da reforma e 52% acredita que a geração dos filhos sofrerá;
- 48% dos entrevistados teriam alterado o plano de ter filhos caso soubessem da reforma;
- 32% do público terá menos filhos considerando as alterações devido à reforma.
No final de 2017, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que a reforma na Previdência teria efeito em longo prazo e que existe um período de vinte anos de transição a ser considerado, ou seja, nos primeiros anos, os efeitos da aprovação da reforma seriam muito pequenos. E você, aprova ou não a medida?
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