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Você sabe o que é carcinoma basocelular?

  • Sexta, 21 Novembro 2025 18:43
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Beatriz Felicio
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Especialista explica a condição e oferece dicas de como preveni-lo

Recentemente, voltou ao debate público a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de pele, em especial o carcinoma basocelular, o tipo mais frequente e menos agressivo da doença. Apesar de seu crescimento lento e baixa probabilidade de metástase, ele exige atenção por sua capacidade de invadir tecidos adjacentes e causar deformidades quando não tratado adequadamente.

Segundo Lorena Mesquita, professora de dermatologia da Afya Educação Médica Ribeirão Preto, o carcinoma basocelular costuma surgir como uma lesão pequena, geralmente de coloração rósea ou com brilho perolado, podendo apresentar vasinhos dilatados em sua superfície. Ela explica que essa forma de câncer de pele pode se manifestar também como uma ferida que não cicatriza, sangra com facilidade ou se assemelha a uma cicatriz de bordas irregulares. A médica acrescenta ainda que, em alguns casos, a lesão pode aparecer como uma pápula de tom acastanhado, caracterizando o chamado carcinoma basocelular pigmentado. “A maioria dos casos surge em regiões do corpo expostas ao sol com frequência, como o rosto, orelhas, pescoço e braços”, destaca a especialista .

Como a maioria das neoplasias, o câncer de pele costuma ser silencioso. Entretanto, alterações visíveis na pele, como sinais ou manchas que mudam de cor, formato ou tamanho, ou feridas persistentes, podem ser indícios importantes. É recomendado o autoexame da pele regularmente, observando todo o corpo em frente ao espelho e prestando atenção especial a áreas frequentemente expostas ao sol.

“Quanto mais cedo o carcinoma basocelular é identificado, maiores são as chances de cura. O tratamento geralmente é feito com a remoção completa da lesão, incluindo uma pequena margem de segurança de pele saudável ao redor. Por isso, quando o tumor ainda é pequeno, a cirurgia é menos invasiva e o resultado estético costuma ser bem melhor, com cicatrizes mais discretas e recuperação mais rápida.” afirma a médica da Afya.

O tratamento para o carcinoma basocelular pode incluir cirurgia para remoção da lesão, crioterapia (congelamento da área afetada), eletrocauterização, ou ainda terapias tópicas específicas. Em alguns casos, a radioterapia pode ser indicada, especialmente quando as lesões são recorrentes ou de difícil acesso. A escolha do tratamento depende do tamanho, localização e estágio da lesão. Felizmente, quando diagnosticado precocemente, o carcinoma basocelular tem excelente prognóstico.

A principal causa do carcinoma basocelular é a exposição solar excessiva e desprotegida, especialmente ao longo dos anos. Por isso, a prevenção está diretamente ligada aos hábitos de fotoproteção. Dra Lorena oferece algumas dicas fundamentais como:

- Uso diário do protetor solar com FPS 50 ou superior, aplicando a quantidade correta, o equivalente a uma colher de chá cheia para o rosto e pescoço, e reaplicação do produto a cada 2 horas em ambientes abertos e a cada 4 horas em ambientes fechados;
- Evitar exposição direta ao sol entre 10h e 16h, período em que a radiação ultravioleta é mais intensa;
- Uso de roupas com proteção UV, chapéus de aba larga, óculos de sol e roupas que cubram a pele, especialmente para pessoas que trabalham ao ar livre.

A médica também destaca que, além da exposição solar crônica, diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolvimento do carcinoma basocelular, como pele clara e sensível, olhos claros, histórico de queimaduras solares na infância, idade avançada, uso de câmaras de bronzeamento artificial e histórico familiar de câncer de pele. A exposição solar intensa e acumulada ao longo da vida, especialmente em pessoas que trabalham ou passam muito tempo ao ar livre, é uma das principais causas do problema. “Ele vem muito do ‘sol da vida toda’”, observa a dermatologista, reforçando que, por isso, é mais comum em idosos.

Embora o carcinoma basocelular possa parecer inofensivo em seus estágios iniciais, seu potencial de causar danos locais severos exige atenção. A conscientização, aliada à prevenção e ao diagnóstico precoce, é fundamental para garantir um tratamento eficaz e evitar complicações. “Cuidar da pele é cuidar da saúde como um todo. Não devemos ignorar sinais persistentes. A atenção ao corpo pode salvar vidas”, finaliza Lorena.


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