SEGS Portal Nacional

Saúde

Alérgicos à mesa: o que é preciso saber para comer com segurança

  • Terça, 08 Julho 2025 18:20
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Edna Vairoletti
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
  • Imprimir

Imagem: Freepik

Especialista explica os cuidados e riscos para a saúde

Nesta terça, 08 de julho celebra-se o Dia Mundial da Alergia, uma data dedicada a promover a conscientização sobre a prevalência e a seriedade das alergias, e uma das mais comuns é a Alergia Alimentar, que afeta milhões de pessoas, globalmente, podendo causar reações que variam de leves, como rouquidão, até a anafilaxia, que pode ser fatal, se não houver socorro imediato.

Nas últimas décadas, tem-se observado um crescimento no número de casos, em todo o mundo e, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 200 e 250 milhões de pessoas sofrem com algum tipo de alergia alimentar. A condição afeta, principalmente, crianças de zero a seis anos de idade, mas adultos e idosos não estão isentos do risco, pois é uma resposta adversa do sistema imunológico a determinados alimentos. Estima-se que mais de 120 tipos de alimentos possam causar reações alérgicas.

"A alimentação é a base da nossa saúde. Por isso, pacientes com alergia alimentar representam um grande desafio, inclusive para a saúde pública. No Brasil, os dados ainda são limitados e restritos a alguns grupos populacionais, o que dificulta uma avaliação mais precisa da nossa realidade. Mas sabemos que os casos têm aumentado de forma exponencial, e os alimentos envolvidos são comuns no nosso dia a dia, como leite de vaca, ovo de galinha, crustáceos, peixe, soja e trigo", alerta o Prof. Dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e palestrante do CBN 2025. O especialista esclarece as perguntas mais frequentes.

Quais os principais alimentos que podem causar alergia?

Leite de vaca, ovo, amendoim, oleaginosas (como nozes e amêndoas), peixes, crustáceos, trigo e soja estão entre os principais desencadeadores.

Quais as causas?

A predisposição genética é um fator importante. Cerca de 50% a 70% dos pacientes possuem histórico familiar de alergias.

E os sintomas mais comuns?

As reações podem variar de pessoa para pessoa, surgindo logo após a ingestão ou algumas horas depois. Os sintomas podem incluir:

- Pele: inchaço, coceira, vermelhidão.
- Trato gastrointestinal: vômitos, diarreia, dor ou distensão abdominal.
- Sistema respiratório: tosse, espirros, dificuldade para respirar.
- Casos graves: fechamento da glote, queda de pressão, e em situações extremas, parada cardíaca.

Como é feito o diagnóstico?

Por meio de uma avaliação clínica detalhada, exames laboratoriais de sangue, diário alimentar e testes de exclusão dos potenciais alimentos causadores da alergia, sempre orientados por um profissional de saúde.

É importante ler os rótulos dos alimentos?

A leitura atenta dos rótulos é fundamental para evitar o consumo acidental de alérgenos. Deve se tirar qualquer dúvida, antes do consumo.

Cozinhar em casa elimina os riscos?

Mesmo em casa, é preciso atenção à contaminação cruzada. Utensílios, panelas e superfícies devem ser separados. Lavar bem as mãos antes de preparar alimentos é essencial.

E ao comer na rua?

É importante sempre comunicar ao estabelecimento sobre a alergia. Isso vale para restaurantes, lanchonetes e até voos. Perguntar sobre os ingredientes dos pratos ajuda a evitar riscos.

Como agir em uma emergência?

Pessoas com histórico alérgico geralmente carregam medicamentos prescritos, para serem usados nas crises. Sempre deve se buscar ajuda médica, o mais rápido possível, principalmente diante de uma gravidade, como a anafilaxia, que tem um início súbito, pois o corpo reage de forma exagerada ao alérgeno (o alimento) e pode afetar vários sistemas do organismo e causar sintomas sérios, como dificuldade respiratória, inchaço, queda da pressão arterial e até uma parada cardíaca.

Há cuidados especiais com as crianças?

Crianças precisam aprender a identificar e evitar o que não podem comer e entender que não devem compartilhar alimentos na escola ou em outros ambientes sociais — uma tarefa que exige paciência e apoio. Professores e funcionários das instituições de ensino são importantes aliados e necessitam estar cientes sobre as alergias da criança, para saberem como agir, em caso de emergência.


Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
 

<::::::::::::::::::::>

 

 

+SAUDE ::

Dez 04, 2025 Saúde

Dezembro Laranja reforça a importância da prevenção ao…

Dez 04, 2025 Saúde

Verão eleva o risco de doenças infantis e exige atenção…

Dez 04, 2025 Saúde

Excessos de fim de ano elevam risco de crises de gota

Dez 03, 2025 Saúde

O perigo por trás dos protocolo de secar: como práticas…

Dez 03, 2025 Saúde

Ano novo, proteção renovada: faça seu check-up vacinal…

Dez 03, 2025 Saúde

Podopediatria: por que acompanhar a saúde dos pés das…

Dez 02, 2025 Saúde

Cresce o número de pessoas com diabetes e Brasil é o 6º…

Dez 02, 2025 Saúde

Fatores hormonais, estilo de vida e histórico familiar…

Dez 02, 2025 Saúde

Verão eleva risco de erosão dentária, alerta…

Dez 01, 2025 Saúde

Herpes Zóster: doença ligada à catapora pode causar dor…

Dez 01, 2025 Saúde

Dezembro Laranja: cuidados redobrados com a pele para o…

Nov 28, 2025 Saúde

Próteses valvares: a durabilidade depende da idade, não…

Nov 28, 2025 Saúde

Especialista alerta para cuidados com os olhos no…

Nov 28, 2025 Saúde

Saúde masculina além do Novembro Azul: como os…

Nov 27, 2025 Saúde

Cirurgia sem cortes: tecnologia de hemodinâmica…

Nov 27, 2025 Saúde

Onda coreana traz novo protocolo de skincare para os…

Mais SAUDE>>

Copyright ©2025 SEGS Portal Nacional de Seguros, Saúde, Info, Ti, Educação


main version