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Bruxismo atinge 40% da população brasileira

  • Sexta, 04 Julho 2025 18:06
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Kaísa Romagnoli
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Distúrbio silencioso pode causar dor, desgaste dentário e problemas emocionais

Você acorda com dor na mandíbula, dor de cabeça ou sensação de cansaço na face? Pode ser bruxismo, um distúrbio silencioso que, segundo especialistas, afeta cada vez mais brasileiros. Caracterizado pelo ato involuntário de apertar ou ranger os dentes, principalmente durante o sono, o problema tem se tornado mais comum em função da rotina estressante e dos distúrbios do sono que afetam adultos e jovens.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 40% dos brasileiros sofrem com esse problema, que pode acontecer tanto durante o dia quanto à noite. O distúrbio muitas vezes passa despercebido por anos, até que os sinais físicos e o desconforto se tornam evidentes.

“A maioria dos pacientes só descobre o bruxismo quando sente dor ou quando há sinais de desgaste nos dentes, estalos na mandíbula ou dificuldade ao mastigar”, explica a Dra. Juliana Moreira Chramosta, cirurgiã bucomaxilofacial e especialista em procedimentos reconstrutivos de alta complexidade. Com mais de 20 anos de atuação, ela é referência nacional no cuidado de pacientes com disfunções mandibulares e alterações ósseas faciais.

Segundo a especialista, o bruxismo é multifatorial. “Estresse, ansiedade, apneia do sono, refluxo e até o uso de medicamentos podem estar por trás do quadro. Em muitos casos, o paciente não percebe que está apertando os dentes à noite. Outros notam o problema durante o dia, enquanto dirigem ou usam o computador”, afirma.

Entre os sintomas mais comuns estão dores ao mastigar ou ao acordar, sensação de pressão na mandíbula, zumbidos ou dores de ouvido sem causa aparente, além de trincas ou fraturas dentárias e estalos ao abrir e fechar a boca. Também é comum que pacientes relatem tensão na face, nos ombros e no pescoço, afetando a qualidade do sono e da rotina.

O tratamento varia conforme o tipo e a gravidade do bruxismo. Em geral, o uso de placas oclusais (dispositivos que protegem os dentes durante o sono) é indicado como primeiro passo. Além disso, o acompanhamento pode envolver psicólogos, fisioterapeutas, otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos, especialmente em casos mais complexos ou persistentes.

“A boa notícia é que hoje temos recursos tecnológicos avançados, como escaneamento digital e impressão 3D, que permitem confeccionar placas sob medida, com mais precisão e conforto. Mas o tratamento não pode se limitar ao uso de uma placa. É preciso avaliar o paciente de forma completa, entender a origem do distúrbio e trabalhar com abordagens integradas”, destaca a Dra. Juliana.

Ela reforça ainda que mudanças simples no dia a dia podem ajudar a reduzir os sintomas: cuidar da qualidade do sono, reduzir o consumo de cafeína e álcool à noite, evitar morder objetos como tampas de caneta e buscar estratégias para lidar com o estresse. O acompanhamento odontológico regular também é fundamental para prevenir complicações.

“O bruxismo não é frescura nem tendência passageira. É um distúrbio real, que precisa ser tratado com seriedade. Quando não tratado, pode comprometer a saúde bucal e até mesmo impactar o bem-estar emocional. Procurar ajuda ao perceber os sinais é o primeiro passo para retomar a qualidade de vida”, conclui.

Sobre

Juliana Moreira Chramosta que é cirurgiã bucomaxilofacial, especialista em implantodontia e um dos principais nomes do país em procedimentos estéticos e reconstrutivos de alta complexidade. Formada pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e com residência em Campinas (SP), soma mais de duas décadas dedicadas ao cuidado de pacientes com alterações ósseas faciais, disfunções mandibulares e comprometimentos que afetam a estética e a funcionalidade do rosto. Com trajetória pautada por precisão técnica e sensibilidade humana, atende no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, leciona no Instituto Odontológico das Américas (IOA), em São Paulo, e lidera uma clínica referência em Campo Grande, onde combina inovação, escuta qualificada e propósito. Sua prática une ciência, empatia e gestão estratégica, sustentada por valores éticos e por um compromisso genuíno com a transformação de vidas.


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