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Agosto Dourado: Mês de incentivo ao aleitamento materno

  • Terça, 02 Agosto 2022 12:09
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Alice Vieira
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Médico do primeiro laboratório especializado em triagem neonatal dos Erros Inatos da Imunidade por meio do teste do pezinho faz alerta para a importância da amamentação nos primeiros anos de vida dos bebês

As campanhas mensais utilizando cores como símbolos estão se tornando cada vez mais fortes. Agosto é reconhecido por algumas cores, como o verde claro, referente ao combate ao Linfoma, o lilás, com o enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, e o laranja, voltado à conscientização e combate contra a Esclerose Múltipla. No entanto, o mês também possui outra cor de destaque: o dourado, que está relacionado ao incentivo ao aleitamento materno.

A campanha Agosto Dourado foi criada em 1992 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno e por essa razão, o mês é dedicado à intensificação de ações de promoção e apoio ao aleitamento materno. Entre 01 e 07 de agosto, ocorre a Semana Mundial da Amamentação, que destaca a importância da amamentação para o desenvolvimento das crianças.

De acordo com Antonio Condino-Neto, Presidente do Departamento de Imunologia da Sociedade Brasileira de Pediatria e Coordenador do Laboratório de Imunologia Humana do ICB-USP, o leite materno é o melhor alimento para os bebês, pois é sua única fonte de alimentação, devendo ser fornecido de maneira exclusiva até os 6 meses de idade. Após esse período, o leite materno precisa ser complementado com adição de alimentos variados até os 2 anos ou mais.

Condino-Neto, que também é sócio-fundador da Immunogenic, primeiro laboratório especializado em triagem neonatal dos Erros Inatos da Imunidade por meio do teste do pezinho, explica que a amamentação traz benefícios tanto para o bebê quanto para a mãe, ajudando a aumentar o vínculo entre eles. “O leite materno contribui para a melhora nutricional dos bebês e também auxilia no desenvolvimento de questões imunológicas, neurológicas e metabólicas. Já para as mães, promove melhor recuperação do parto e menos risco de câncer de mama”, afirma.

No entanto, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 39% das crianças são amamentadas de maneira exclusiva com o leite materno e em demanda livre até o sexto mês de vida. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, apenas 9% das crianças se beneficiam do aleitamento materno exclusivo ao longo desses seis meses iniciais de vida.

Entre as dificuldades encontradas, estão os casos das mães que, por algum motivo, não conseguem produzir leite para os filhos. Para ajudar a resolver a situação, existem os Bancos de Leite Humano espalhados pelo país, que coletam as doações, processam o leite e distribuem para os bebês que não podem ser alimentados pelas próprias mães ou que são prematuros e de baixo peso.

Para Condino-Neto, melhorar os índices de aleitamento materno pode salvar a vida de várias crianças com menos de seis meses de idade. “O aleitamento materno é uma forma de garantir que bebês que ainda estão em seu primeiro mês de vida tenham a saúde no melhor estado possível, pois nutre, hidrata, transmite anticorpos e outros fatores imunoprotetores”, finaliza.

Sobre a Immunogenic

A Immunogenic é o primeiro laboratório especializado em triagem neonatal dos Erros Inatos da Imunidade por meio do teste do pezinho. A empresa é resultado do processo de spin-off do Laboratório de Imunologia Humana do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo.

A experiência e conhecimento no meio acadêmico tornam a Immunogenic a única no segmento da saúde a oferecer uma linha de cuidado médico e científico na área de imunodeficiências primárias. A empresa lidera ainda um avançado programa de pesquisa neonatal no Brasil e é referência em análises, diagnósticos e pesquisa científica em imunodeficiências primárias.

O programa conta com o apoio da Fundação Jeffrey Modell de imunodeficiências, nos Estados Unidos, e colaboração com Universidade de Massachusetts e do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), nos Estados Unidos; da Universidade de Leiden, na Holanda; e da Universidade Karolinska, na Suécia. O laboratório, inicialmente incubado no CIETEC, polo de startups da Universidade de São Paulo (USP), atualmente integra o programa de aceleração Eretz.bio, do hospital Albert Einstein. 


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