Dia Nacional do Combate à Diabetes: os cuidados especiais com o pé diabético
Médico vascular e endovascular Igor Sincos avalia problemas e cuidados no tratamento do pé diabético
O dia 14 de novembro é o Dia Nacional do Combate à Diabetes. Segundo dados do Ministério da Saúde, existem cerca de 15,6 milhões diabéticos no País (7,4% da população). E entre os problemas enfrentados por esta parcela de brasileiros está o “pé diabético” – complicação caracterizada pelo surgimento de lesões que não cicatrizam (muitas vezes inflamadas) nos pés, causadas pela circulação sanguínea deficiente e os níveis de glicemia não estão controlados.
O médico Igor Sincos, especialista em cirurgia vascular e endovascular, formado pela Universidade Federal do Paraná, doutorado pela Universidade de São Paulo, MBA pela University of Pittsburgh – Katz School of Business, membro do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Samaritano, chefe de equipe de cirurgia vascular do Hospital São Camilo Pompéia e Ipiranga e do Hospital Samaritano explica que esta condição exige muita disciplina e cuidados especiais com o paciente portador de diabetes. "O diabetes é uma doença crônica que pode levar às complicações vasculares, bem como acelerar o processo de aterosclerose em diversos órgãos. A doença afeta significativamente os membros inferiores se não for controlada rigorosamente", comenta o especialista
Especialmente nos pés, o diabetes favorece infecções, gangrena e alterações ósseas, quadros que se não tratados precocemente levam às amputações. A consulta com um cirurgião vascular é o primeiro passo para a orientação adequada e a prevenção das complicações do diabetes.
O portador de pé diabético deve estar sempre atento às situações mais simples do cotidiano, como não usar sapatos com costuras por dentro; não usar chinelos nem sandálias mesmo em casa; verificar se existem lesões ou cortes nos dedos, nas unhas, na sola dos pés; usar meias sem costuras para evitar pequenas irritações; fazer as unhas com profissionais especializados; hidratar a pele com cremes de alta proteção e secar muito bem os pés após o banho para evitar micoses e fungos, em meio a outras atenções constantes.
Entre os tratamentos mais modernos e com resultados positivos, temos a Oxigenoterapia Hiperbárica,“uma modalidade terapêutica na qual o paciente respira oxigênio puro 100%, enquanto é submetido a uma pressão 2 a 3 vezes a pressão atmosférica no nível do mar, dentro de uma câmera hiperbárica”, esclarece o Igor Sincos.
Essa câmera pressurizada provoca um importante aumento na quantidade de oxigênio transportado pelo sangue, na ordem de vinte vezes o volume que circula em indivíduos que estão respirando normalmente, levando estes efeitos terapêuticos ao alcance das infecções bacterianas e pelos fungos, que são a deficiência de oxigênio decorrente dos entupimentos e destruição de vasos sanguíneos.
Para concluir, Igor Sincos lembra que “cada paciente receberá indicação de tratamento adequado ao seu caso, à sua idade e ao estágio em que o quadro clínico se apresenta”.
Sobre o Dr.Igor Sincos
Médico especialista em cirurgia vascular e endovascular, formado pela Universidade Federal do Paraná, doutorado pela Universidade de São Paulo, MBA pela University of Pittsburgh – Katz School of Business, membro do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Samaritano, chefe de equipe de cirurgia vascular do Hospital São Camilo Pompéia e Ipiranga e do Hospital Samaritano.
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