Vacinação reduz significativamente a transmissão dos vírus da meningite
Pesquisa aponta que 50% dos pais deixaram de vacinar seus filhos contra a meningite meningocócica durante a pandemia de Covid-19.
Perda de audição e visão, epilepsia, paralisia cerebral, alto risco de morte e amputação. Essas podem ser algumas complicações decorrentes da meningite, doença que causou 300 mil mortes no mundo em 2017, segundo dados da Confederação das Organizações de Meningites (CoMO), e que estima 5 milhões de novos casos registrados a cada ano. A situação é ainda mais preocupante quando analisamos o abandono vacinal durante a pandemia da Covid-19: de acordo com levantamento feito pelo Instituto Ipsos, 50% dos pais deixaram de vacinar seus filhos contra a meningite meningocócica.
“A vacina contra a meningite aumenta a imunidade do corpo para combater a bactéria meningococo, principal agente causador da meningite”, explica a diretora médica do Laboratório Ghanem – que integra a Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil –, Myrna Campagnoli. Segundo a especialista, isso faz com que as pessoas não desenvolvam a doença, ou que apresente efeitos e sintomas mais brandos do que pessoas não vacinas. “Ao combater melhor a presença dessa bactéria em nosso organismo, principalmente nas vias aéreas superiores, reduzimos a transmissão do vírus para outras pessoas”, continua. Vale lembrar que as vacinas contra meningite disponíveis combatem os tipos causados pela meningococo, mas existem outros agentes causadores da doença.
Com o aumento do abandono vacinal na pandemia, doutora Myrna deixa o alerta: “aumentar a cobertura vacinal da população faz com que a gente tenha menos doenças, menos sequelas e menos transmissão de bactérias causadoras de problemas graves, como a meningite”, finaliza.
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