Bons hábitos contra doenças
É importante continuar com medidas preventivas ao câncer de mama o ano inteiro, por toda a vida.
Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) divulgados recentemente, cerca de 13% dos casos de câncer de mama diagnosticados em 2020 no Brasil (aproximadamente, 8 mil ocorrências) estavam relacionados ao estilo de vida, em especial, da inatividade física das pacientes.
Isso só prova que, além de fatores genéticos, os hábitos de vida podem influenciar na manifestação da doença.
Mulheres fisicamente ativas apresentam menor risco de desenvolver câncer de mama, especialmente após a menopausa, além de ter um melhor sistema imunológico e uma musculatura mais fortalecida.
Exercícios físicos também regulam os hormônios, especialmente a quantidade de estrogênio, que, quando em excesso, pode estimular as células cancerosas.
“Manter a regularidade na prática de atividades auxilia na prevenção do câncer e de outras doenças. É recomendado no mínimo três vezes na semana, sempre com orientação de um profissional”, afirma Luzia Bello, educadora física, que coordena grupos de corridas de rua e em trilhas.
Por este motivo, a corretora de seguros Wanessa Alves a procurou em buscou de alternativas para burlar o sedentarismo e prevenir uma reincidência do câncer.
Ela foi diagnosticada com câncer de mama aos 36 anos. Sem histórico familiar, ela conta que tinha uma vida estressante, sem tempo para cuidar da saúde física e mental.
“Parecia uma panela de pressão a explodir e aconteceu”.
Após o seu tratamento que levou quase um ano, ela iniciou na corrida de rua e trilhas na equipe de Luzia Bello e já se prepara para correr a sua primeira meia maratona no próximo mês.
“Sou prova que o sedentarismo e a obesidade são pratos cheios para o câncer. O esporte me ajuda a equilibrar o meu peso corporal e melhorou a minha qualidade de vida”.
“A corrida é uma grande aliada para manter o câncer longe”.
O levantamento do INCA ainda estimou o impacto da má alimentação, do consumo de álcool, do excesso de peso e do não aleitamento materno nos casos de câncer recentes, além dos gastos com o Sistema Único de Saúde (SUS) que poderiam ser usados na prevenção da doença.
O nutricionista Adalberto Nunes alerta que a má alimentação pode ser gatilho para o desenvolvimento da doença, principalmente para as mulheres com predisposição genética.
“Dê preferência por alimentos saudáveis, como os orgânicos e integrais. Evite os industrializados e ultra processados”, recomenda o nutricionista.
Nunes complementa que é importante manter o corpo saudável e regulado, pronto para reagir contra as mutações celulares neoplásicas e radicais livres, moléculas resultantes do metabolismo que danificam as células.
“Escolha comer sempre em quantidade, qualidade, adequação e harmonia as necessidades individuais devem ser rotina” – aconselha.
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