29 de outubro: Dia Mundial da Psoríase
Dermatologista Carla Bortoloto fala sobre os sintomas e tratamentos para controlar a doença
Pele ressecada, grossa, apresentando lesões róseas e avermelhadas e com placas escamosas. Pouca gente sabe, mas estes são sintomas que podem indicar a presença da psoríase, doença crônica que atinge em torno de 3% da população mundial, de ambos os sexos, principalmente na faixa etária dos 20 aos 40 anos. “Trata-se de uma doença não contagiosa, mas a maior preocupação em relação a ela é o aumento da probabilidade de um paciente evoluir para outras patologias que acometem outros órgãos, uma vez que ela não apresenta cura, apenas controle”, explica Carla Bortoloto, médica especializada em dermatologia clínica e cirúrgica, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia Clínico Cirúrgica (SBDCC) e da American Academy of Dermatology (AAD), ressaltando que entre estas “evoluções” estão o aumento da chance do paciente vir a ter diabetes ou hipertensão arterial ou até mesmo um infarto agudo do miocárdio.
Segundo a dermatologista, os tratamentos mais modernos para psoríase envolvem desde a utilização de cremes e géis até medicamentos via sistêmica que, além de ajudar a controlar o quadro, ainda fazem com que o paciente não apresente novas lesões. Sessões de fototerapia, também são indicadas em alguns casos. “Os medicamentos atuais para este tratamento são os agentes biológicos, derivados de origem animal ou humana e administrados através de aplicações semanais ou mensais, realizadas pelo próprio paciente ou em clínicas de infusão especializadas”, comenta a especialista.
Sobre a Dra. Carla Bortoloto
Médica especializada em dermatologia clínica e cirúrgica, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia Clínico Cirúrgica (SBDCC) e da American Academy of Dermatology (AAD)
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