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Comportamento e ética foram o tema de fórum promovido pelo Instituto Ética Saúde, no 5º Congresso Pacto pelo Brasil

  • Sexta, 24 Setembro 2021 11:08
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Vanessa Brauer
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O maior desafio, na opinião dos palestrantes, é desenvolver mecanismos de participação e usar todo o potencial de capital humano para alavancar experiências adequadas de governança

O Instituto Ética Saúde (IES) e o Observatório Social do Brasil (OSB) promoveram, no dia 22 de setembro, o painel “Fórum Ética Saúde: Comportamento e Ética”, dentro do 5º Congresso Pacto pelo Brasil. Na abertura, o diretor do Conselho de Administração do IES, Marcos Tadeu Machado, destacou que todo e qualquer desvio ou má conduta reflete diretamente no paciente. “A palavra-chave é comportamento ético, tema deste evento. É agir com autodeterminação, autocontrole, em quaisquer situações. E, nesse sentido, o Instituto Ética Saúde assumiu o papel de ser inclusivo, reunindo os diversos segmentos do setor, e tem cobrado atitudes dos associados, instituições ou organizações, além de disseminar a cultura ética. Destaco aqui a importância de fortalecer o papel dos líderes na disseminação da cultura ética, em uma organização”.

O executivo de Relações Institucionais, Carlos Eduardo Gouvêa, apresentou os pilares do IES, missão, objetivos e valores, canal de denúncias, acordos de cooperação, eventos de sensibilização e os conselhos de Administração, Ética e Consultivo. “Cada novo integrante nos ajuda a levantar os riscos naquele segmento da saúde. Uma vez identificado tais riscos, nós buscamos construir uma instrução normativa justamente para mitigá-los”. Gouvêa também falou da valorização da ética como ponto chave. "O QualIES traz a oportunidade não só de avaliação do nível de maturidade de Sistemas de Integridade das empresas, como dá ao próprio mercado uma indicação se aquela companhia tem um programa de integridade robusto, se é uma organização ética, por meio da certidão do Ética Saúde”, destacou.

Mediador do encontro, o diretor Técnico do Instituto Ética Saúde, Sérgio Madeira, fez questão de agradecer cada um dos observatórios espalhados pelo Brasil pela militância, pelo trabalho generoso em favor do coletivo, atuando junto às prefeituras e escolas, na fiscalização, controle e monitoramento das despesas. “Esse modelo do controle social, associado ao aprimoramento de gestão pública e da integridade empresarial, tem uma identidade com a essência do Instituto Ética Saúde”, destacou. Antes de passar a palavra aos palestrantes, contextualizou: “O Brasil contemporâneo tem sido sacudido por inúmeras crises, sistêmicas ou circunscritas ao setor saúde. Por inércia, as pessoas tendem a colocar a culpa no ‘governo’, nos políticos. E vão agindo com base em valores pessoais e, em grande parte, seguindo o caminho do coletivo, às vezes correto e outras nem tanto. Como um indivíduo preserva o que é correto diante do coletivo? Como funcionam o indivíduo, o grupo, o povo?”.

O doutor em Psicologia Social pela USP, e professor de Psicologia Social da UNESP, Luiz Carlos da Rocha, usou a pandemia para iniciar a apresentação sobre o indivíduo e o grupo. “O comportamento descuidado pode ser fatal para o coletivo. Uma pessoa que se recusa a proteger os demais pelo uso da máscara ameaça a todos, não tem empatia, tem traços antissociais. O cuidado com o outro é um imperativo neste momento”. Ele citou experiências clássicas da psicologia para falar de pressões de grupo que levam indivíduos solitários ao erro. “Os grupos têm uma tendência a conformidade”. E também explanou sobre obediência e transferência de responsabilidade. “A disciplina e a ordenação das relações de trabalho são necessárias e se traduzem em funcionalidade e eficiência. Mas também produzem opressão e desresponsabilização”, refletiu.

O grande desafio, na opinião da doutora na FGV-RJ, historiadora e antropóloga, professora da EBAPE/FGV RJ, Carmen Migueles, é desenvolver mecanismos de participação e usar todo o potencial de capital humano para alavancar experiências adequadas de governança. “Economistas vencedores do Nobel conseguiram medir matematicamente a correlação entre propensão em confiar e desempenho econômico e o Brasil aparece em último no ranking da World Values Survey. É preciso parar de pensar de cima para baixo. Precisamos de coalizões horizontais para aprimorar a governança das instituições e criar pesquisas aplicadas às melhores práticas. A participação e a transparência reduzem a necessidade de investimentos volumosos em controles e entregam resultados de maneira mais expressiva”, finalizou.

O evento completo está em


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