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Seu filho faz xixi na cama? Descubra o que é mito e o que é verdade

  • Quarta, 02 Setembro 2020 10:13
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Juliana Vieira
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Especialista elencou 5 situações que geram dúvida e que podem atrapalhar o diagnóstico e tratamento da enurese

Lidar com as manhãs após noites de cama molhada pode ser uma condição que gera estresse e desconforto para as crianças, pais e cuidadores. O processo de desfralde se dá nos primeiros anos de vida, mas cada organismo é único e o alcance da maturidade do sistema urinário é algo individual. Porém, a partir dos cinco anos de idade, o ato de fazer xixi na cama pode ser um distúrbio, que requer acompanhamento médico e tratamento.

Os escapes noturnos são situações que permeiam todas as classes sociais e está presente no dia a dia de muitas famílias, por gerações. Por este motivo, há muitos conselhos que popularmente são passados e nem todos são verdadeiros. “É comum encontrar no consultório pais que não compreendem a enurese e acreditam que o filho faz xixi na cama por birra ou por preguiça de levantar”, médico especialista em urologia pediátrica Dr. Atila Rondon.

A fim de desmistificar o tema e começar a enxergar a enurese como um transtorno, que causa a perda involuntária de urina durante o sono e pode ser tratado, o doutor Atila Rondon elencou os principais mitos e verdades que mais acometem o dia a dia das famílias:

1. Só o meu filho faz xixi na cama?

Mito! O escape noturno de crianças acima dos cinco anos de idade atinge cerca de 15% delas. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a enurese noturna pode existir até os 12 anos de idade. Esses casos somam 3%, possuindo o risco, inclusive, de permanecer até a vida adulta. Por este motivo, a partir do quinto ano de vida e apresentando episódios frequentes de xixi na cama, é recomendado que os pais busquem um especialista em urologia infantil, capacitado para traçar o diagnóstico correto e prescrever a melhor conduta para tratamento.

2. Fiz xixi na cama até tarde, meu filho herdou isso de mim.

Verdade! A enurese pode ser uma condição genética. Se um dos pais fez xixi na cama após os cinco anos de idade, a chance de ter um filho com o mesmo transtorno é de 44%. Caso o pai e a mãe tenham sido enuréticos, as chances aumentam para 77%.

3. Se eu acordar meu filho durante a noite, pode resolver.

Mito! Não existe um horário certo para as micções noturnas. Os escapes de xixi podem acontecer durante todas as fases do sono, caso a bexiga não seja completamente esvaziada antes de dormir. Por este motivo, acordar a criança durante a noite para que ela vá ao banheiro não vai resolver o problema. Ao contrário, prejudicará a qualidade do sono dos filhos e dos pais.

4. Não preciso levar no médico, vai passar!

Mito. A enurese é multifatorial, ou seja, são inúmeras causas que podem resultar no ato de fazer xixi na cama durante o sono. Podem ter questões emocionais associadas, fatores genéticos ou problemas fisiológicos. O especialista deve ser procurado e o diagnóstico é feito após investigação e acompanhamento dos hábitos diários e noturnos do paciente. Em alguns casos, além de mudanças na rotina da criança e da família, o uso de medicação também se faz necessário. Portanto, é de extrema importância ter um acompanhamento profissional.

5. Devo diminuir o consumo de líquidos à noite.

Verdade! É fundamental adequar a rotina da criança enurética. O consumo de líquidos deve ser feito todos os dias para a saúde e bem-estar dos pequenos. Porém, é de extrema importância, que 2 horas antes de dormir, o consumo de água e alimentos ricos em líquidos sejam reduzidos. Desta forma, a bexiga não fica tão cheia e é mais fácil controlar a necessidade de urinar até o dia seguinte, quando acordar.

Mais informações sobre o xixi na cama

O site www.semxixinacama.com.br, desenvolvido com o apoio do Laboratórios Ferring, reúne informações sobre a enurese e tem o objetivo de orientar as famílias sobre como lidar com o xixi na cama sem traumas, alertando sobre a importância do diagnóstico correto e da busca por tratamento médico adequado. O visitante ainda tem acesso a uma lista com os centros de apoio mais próximos a sua região, perguntas e respostas sobre o tema, além de vídeos e um blog.


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