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Em tempos de pandemia, é preciso redobrar a atenção para evitar acidentes e traumas oculares em casa

  • Segunda, 27 Julho 2020 10:38
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Fabiane Giusti
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Com a volta às aulas ainda indefinida e as crianças passando muito tempo em casa, é muito importante ter alguns cuidados e a certeza que o ambiente está seguro e adequado para a garotada. Afinal, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a maior parte dos acidentes com crianças acontece no próprio lar. Introdução de objetos pontiagudos nos olhos, arranhões de animais domésticos e queimadura por produtos químicos são alguns dos riscos que podem causar traumas oculares em crianças. E agora, com a pandemia e o uso frequente do álcool em gel, normalmente sempre à mão na casa para a rápida higienização, é mais um produto que merece atenção.

Conheça os principais cuidados para prevenir acidentes capazes de causar traumas oculares:

Manter produtos de limpeza, perfumes, tintas e outras substâncias químicas longe do alcance das crianças. O mesmo vale para o álcool em gel, muito usado atualmente. E ao acionar a válvula dos produtos, assegure que seu rosto ou das crianças não esteja próximo ao frasco do produto, sob o risco de “espirrar” a substância nos olhos.
Deixar o cabo da panela virado para dentro do fogão, evitando o fácil acesso de crianças e, consequentemente, de queimaduras térmicas oculares.
Não presentear as crianças com brinquedos ou objetos pontiagudos: estilingues, canivetes ou acessórios com pontas. Essa medida reduz o risco de perfuração ocular.
Antes de comprar uma planta nova, verifique se ela não é venenosa e apresenta perigo para os pequenos em caso de ingestão ou contato com os olhos.
As crianças devem ser orientadas a tomar cuidado com aves e animais domésticos, que podem bicar, arranhar e morder.
Sempre que possível, supervisionar as crianças durante os jogos e brincadeiras. Ensinar as crianças a brincar e jogar com segurança, e ainda a ter consciência da possibilidade de lesões oculares.
As crianças devem ser orientadas a não coçar os olhos repetidamente, pois coçar muito pode facilitar o aparecimento de infecções e do ceratocone, doença degenerativa da córnea. Isso causa um astigmatismo irregular, levando a graves dificuldades de visão, sem cura.
Em casa ou na escola, os responsáveis devem ficar atentos a objetos pontiagudos, como lápis e tesoura, mesmo sem pontas, pois têm grande potencial de acidentes.

Conscientização

Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que cerca de 55 milhões de traumas oculares ocorrem a cada ano e restringem as atividades dos pacientes por mais de um dia. Cerca de 40% desses casos ocorrem na infância, sendo a maioria deles registrados em meninos. “De acordo com a literatura mundial sobre o tema, a maioria dos acidentes ocorre dentro de casa. A conscientização dos pais e a supervisão do adulto são as medidas mais importantes para evitar a exposição de crianças a objetos, produtos e situações que possam representar algum problema à saúde”, afirma o Dr. Alan Barreira, oftalmologista do HCLOE, empresa do Grupo Opty em São Paulo.

A maior parte dos traumas oculares acontecem com crianças entre 2 a 6 anos, consequência do sistema motor ainda em desenvolvimento, do senso de risco limitado e da curiosidade infantil natural mais aparente nessa faixa etária, de acordo com o oftalmologista. Por outro lado, as lesões com maior perda visual são mais frequentemente relatadas após os 6 anos de idade. A abrasão corneana causada por madeira, pedra, bola, chave, lápis e caneta é a causa de trauma ocular mais comum na infância, segundo estudos publicados no País.

Conforme observa o especialista do HCLOE, as implicações dos traumas oculares vão desde dor e olho vermelho por uma abrasão corneana, até a formação de úlcera de córnea, catarata e a necessidade de evisceração do globo ocular, ou seja, a extração do conteúdo do globo ocular (íris, humor vítreo), em casos de perfuração do olho, o que demonstra a importância da prevenção.

O que fazer em caso de acidente?

Após um acidente ocular, de acordo com o oftalmologista do Grupo Opty, a primeira e mais importante medida de socorro é lavar os olhos com água limpa em abundância, antes de procurar um oftalmologista para assegurar que está tudo bem com a visão. A única exceção ao procedimento é quando há perfuração ocular: nesse caso, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro mais próximo. Evite a compressão do globo ocular até a avaliação da lesão provocada pelo acidente. Por isso, é recomendável levar a criança para ser avaliada por um oftalmologista que possui os equipamentos e os recursos necessários para um adequado exame dos olhos em casos de emergência.

Sobre o Opty

O Grupo Opty nasceu em abril de 2016, a partir da união de médicos oftalmologistas apoiados pelo Pátria Investimentos, que deu origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a prática da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. No formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas, mantendo o foco no exercício da medicina.

Atualmente, o Grupo Opty é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando 20 empresas oftalmológicas, 1700 colaboradores e mais de 560 médicos oftalmologistas. O Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), o Instituto de Olhos Villas (BA), a Oftalmoclin (BA), o Hospital Oftalmológico de Brasília (DF), o Hospital de Olhos INOB (DF), o Hospital de Olhos do Gama (DF), o Centro Oftalmológico Dr. Vis (DF), o Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC), o Centro Oftalmológico Jaraguá do Sul (SC), a Clínica Visão (SC), o HCLOE (SP), a Visclin Oftalmologia (SP), o Eye Center (RJ), Clínica de Olhos Downtown (RJ) e COSC (RJ), Lúmmen Oftalmologia (RJ), Hospital de Olhos do Meier (RJ) e Hospital Oftalmológico da Barra (RJ) fazem parte dos associados, resultando em 40 unidades de atendimento. 


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