Uma carta aberta, assinada por 239 cientistas de 32 países e de áreas diferentes de atuação (incluindo virologia, física de aerossóis e epidemiologia) foi encaminhada à Organização Mundial da Saúde (OMS), alertando sobre a possibilidade do COVID-19 ser transmitido também pelo ar em ambientes fechados. Encabeçada por Lidia Morawska, especialista em saúde e qualidade do ar da Universidade de Tecnologia de Queensland, Estados Unidos, a carta alerta para o perigo das particulas emitidas ao falar, cantar, respirar, por serem leves, permanecerem suspensas no ar e poderem ser inaladas por terceiros. O risco é calculado em cerca de 2 metros de distância e o tempo que essas particulas ficam suspensas no ar pode ser de horas.

Nessa mesma carta, os cientistas recomendam cuidados para se reduzir o risco de transmissão aérea do COVID-19: ventilação dos ambientes, evitar superlotação e adotar ações de controle de contaminação do ar em ambientes internos. Uma das tecnologias recomendadas por esses cientistas na descontaminação do ar é a Luz UV-C ou Luz Ultravioleta Germicida, que é instalada na serpentina do ar-condicionado para a eliminação do chamado “bio-filme”, a colônia de fungos e bactérias que cresce com a umidade e temperatura elevadas. Essa tecnologia é capaz de eliminar a carga microbiológica presente no sistema, trazendo, além dos benefícios á saúde, vantagens econômicas, pois dispensa a manutenção constante do aparelho de ar-condicionado.

Segundo explica Henrique Cury, diretor da Ecoquest, empresa com mais de 14 anos de atividades no monitoramento e manutenção da qualidade do ar interno, um dos pontos que a pandemia evidenciou, de forma global foi a atenção à qualidade do ar para a prevenção de qualquer tipo de contaminação por fungos, bactérias ou vírus. “As pessoas mudaram a percepção sobre a questão sanitária e, por esse motivo, também é importante que as tecnologias usadas sejam aprovadas por órgãos responsáveis e certificadas, garantindo assim a boa saúde dos ambientes e dos ocupantes”, afirma o executivo, que também é membro do Qualindoor (ABRAVA), do comitê de qualidade ambiental do GBC Brasil e do comitê 5 da FAIAR – Federación Iberoamericana de Calidad de Aire Interior.

Outra tecnologia que vem sendo adotada em todo o mundo na descontaminação de interiores é a da fotocatálise (tecnologia IRC-Ionização Rádio Catalítica). O equipamento, fixo nos dutos de ar-condicionado ou portátil, produz oxidantes naturais, baseados em oxigênio e hidrogênio, sendo o principal deles o Peróxido de Hidrogênio (H2O2), que realizam a descontaminação microbiológica constante.

Cury explica que essa tecnologia passou por testes em laboratórios homologados pelo FDA seguindo os protocolos por ele recomendados que comprovaram a redução de 99,999 % do vírus MS2, de mesma estrutura celular do COVID-19 (coronavirus). Também conta com estudos de validação dos mais renomados órgãos nacionais como o IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicos. “Recentemente, os testes foram feitos com o Covid-19, sob os mesmos protocolos, e os resultados foram muito similares ao MS2, aguardando apenas serem homologados”, conta o executivo.

Já para ambientes desocupados, pode-se optar pela descontaminação por meio do ozônio. Esse gás tem papel fundamental na proteção da Terra contra a incidência dos raios UV e também é um excelente oxidante, reduzindo consideravelmente os microrganismos em ambientes internos, quando utilizado de forma correta. Como a meia-vida do ozônio é muito curta, não existe residual após sua aplicação e ventilação adequada do ambiente, ainda assim, existem normas para o uso de ozonizadores em ambientes ocupados, para que se evitem danos à saúde. No Brasil, o Ministério do Trabalho, através da Norma Regulamentadora (NR 15), indica, no Anexo 11, exposição máxima de 0,08 ppm (partes por milhão) para jornadas de trabalho de até 48 horas por semana e ainda classifica o ozônio com grau de insalubridade máximo no caso de sua caracterização.

Sobre a Ecoquest: com mais de 14 anos no mercado, a empresa é especializada em soluções voltadas à qualidade do ar interno, desde o monitoramento até o tratamento, seja em ambientes residenciais ou comerciais, como hospitais, laboratórios, indústrias farmacêuticas, indústrias alimentícias, restaurantes, bancos, escritórios, shoppings centers, hotéis, escolas, academias, entre outros.

Com sede em São Paulo e atuação em todo o Brasil, é a única empresa no País autorizada a trabalhar com uma tecnologia legitimamente desenvolvida e aprovada pela NASA, por meio do SPACE CERTIFICATE, certificado conferido pela agência às tecnologias que foram utilizadas no espaço e adaptadas com excelência ao mercado comercial.