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Mês mundial de Conscientização da Infertilidade - Tabagismo e obesidade contribuem para diminuir fertilidade na mulher e no homem

  • Terça, 16 Junho 2020 11:01
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Fabiana Novello
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Hábitos saudáveis e visita regular ao médico ajudam a combater a infertilidade, diz o ginecologista formado pela USP, Fernando Guastella.

Junho é o mês mundial de conscientização da infertilidade. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 15% da população do planeta pode ter o problema. E dois fatores importantes que podem reduzir a fertilidade são o tabagismo e a obesidade, tanto na mulher como no homem. O estado emocional e o stress também podem interferir. “Não fumar e controlar o peso, já que a obesidade está ligada à infertilidade, são práticas que ajudam a preservar a fertilidade”, explica o ginecologista Fernando Guastella. Ter uma alimentação saudável e praticar exercícios são hábitos que devem ser adotados pelos casais.

O uso contínuo de preservativo nas relações sexuais contribui para preservar a fertilidade, uma vez que, segundo Guastella, infecções intrauterinas causadas por clamídia e gonorreia podem desencadear infertilidade.

Consultar regularmente um médico também é fundamental. “A mulher deve ir ao ginecologista com frequência. E o homem deve fazer consulta com um urologista”, alerta. “A varicocele (refluxo e dilatação das veias dos testículos) pode causar, a longo prazo, diminuição de espermatozoides no homem. Por isso ele deve consultar um especialista para saber se está tudo bem”, acrescenta.

Infertilidade é a dificuldade para engravidar. Um casal pode estar com problemas quando tenta engravidar por pelo menos 12 meses mantendo relações sexuais de maneira constante e não consegue a gestação. Já a partir dos 35 anos, o prazo diminui: o casal deve começar a investigar se tem problemas de fertilidade após 6 meses de tentativas de engravidar.

E engana-se quem pensa que na maioria das vezes a causa está na mulher. “Cerca de 40% das vezes a infertilidade é feminina, 40% é masculina e em 20% elas se associam ou não é encontrado o motivo pelo qual o casal é infértil. Isso é chamado de infertilidade sem causa aparente”, afirma Fernando Guastella.

As três principais causas de infertilidade na mulher são dificuldades para ovular (decorrente de ovários policísticos ou problemas endócrinos), obstrução das trompas e endometriose. No homem, a infertilidade está ligada à baixa produção de espermatozoides. “É muito mais fácil investigar o homem, já que o exame inicial, que seria o espermograma, já traz informações relevantes. Se o esperma é normal, teoricamente o problema não é masculino. Agora, quando o esperma apresenta alterações a investigação tem que ser mais ampla para entender o motivo pelo qual o esperma dele não é adequado”, explica o médico.

Já na mulher são diversos os exames que precisam ser feitos para diagnosticar o motivo da infertilidade. Os mais importantes são dosagens hormonais, ultrassom transvaginal e a histerossalpingografia, que verifica se as trompas estão desobstruídas. “O tratamento sempre que possível visa restabelecer a fertilidade natural e quando não é possível os tratamentos de reprodução humana são indicados”.

Fernando Guastella ressalta que os tratamentos para infertilidade podem ser divididos em baixa e alta complexidade. Os de baixa complexidade, como o coito programado e a inseminação intrauterina, podem ser realizados diretamente nos consultórios dos ginecologistas e não necessariamente em clínicas de reprodução humana.

“Já os de alta complexidade envolvem a fertilização in vitro e são reservados para os casos em que as trompas estão obstruídas ou quando o esperma do marido tem pouco espermatozoide”, relata o ginecologista. Nestas situações, os procedimentos precisam ser feitos em clínicas de reprodução assistida e possuem um custo geralmente alto.

“Cada vez mais os motivos da infertilidade estão sendo diagnosticados e os tratamentos têm evoluído de maneira significativa, mas para diminuir as taxas de infertilidade na sociedade é preciso mais medidas preventivas e educação”, conclui.


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