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O que os próximos três anos reservam para o câncer

  • Sexta, 14 Fevereiro 2020 12:00
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Selma Roloff
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Estimativas mostram que o câncer vai continuar a ser uma das doenças que mais causam mortes no Brasil, ocupa o segundo lugar, atrás apenas das cardiovasculares e a primeira posição nos países ricos, de acordo com pesquisas publicadas pela revista médica The Lancet. Por isso, o enfrentamento à doença passa por uma maior atenção de governantes e de profissionais da Saúde.

Os recentes dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), órgão auxiliar do Ministério da Saúde no desenvolvimento e na coordenação das ações integradas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil, revelam que será elevada a incidência da doença nos próximos três anos no país. A estimativa para 2020, 2021 e 2022 aponta que ocorrerão 625 mil casos novos de câncer anualmente.

O câncer de pele não melanoma será o mais incidente com 177 mil casos, seguido pelos cânceres de mama e próstata com 66 mil ocorrências cada, cólon e reto 41 mil, pulmão 30 mil e estômago 21 mil casos.

Entretanto, a distribuição desses casos varia conforme a região do país. Por exemplo, nas regiões Sul e Sudeste, o padrão da incidência mostra predominância de cânceres de próstata e mama feminina, bem como o de pulmão e de intestino. A região Centro-Oeste, apesar de semelhante, incorpora o câncer do colo do útero e o de estômago entre os mais incidentes. Nas regiões Norte e Nordeste, a incidência do câncer do colo do útero e de estômago tem impacto importante, apesar de também apresentarem os cânceres de próstata e mama feminina como recorrentes. A região Norte é a única do país em que as taxas de câncer de mama e colo do útero são equivalentes entre as mulheres.

O câncer é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e os dados mais recentes de 2018 registraram a ocorrência de 17 milhões de casos novos de câncer e 9,5 milhões mortes - excluindo os casos de câncer de pele não-melanoma.

Sendo o câncer um problema de saúde pública, merece ações e políticas públicas para a prevenção da doença e para a promoção da saúde. Ações para estimular a conscientização e reduzir o risco como parar de fumar, fazer atividade física regularmente, combater o sobrepeso e obesidade, ser vacinado contra HPV e hepatite B, proceder com alimentação saudável, além disso, associar essas iniciativas ao rastreamento adequado para que ocorra o diagnóstico precoce do câncer. São atitudes que certamente farão com que vislumbremos mudanças nessas estimativas.

O IBCC Oncologia sempre defendeu e defende um profundo e adequado conhecimento sobre a epidemiologia do câncer no país. O conhecimento de dados concretos e atualizados e a integração entre eles para que possamos saber sobre quantos pacientes necessitam de tratamento é o que pode facilitar a vida das pessoas acometidas pela doença.

Ainda que os números contemplem informações do Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP) do Brasil que não cobrem toda a população brasileira, as informações trazidas são importantes. Os dados divulgados pelo INCA incluem o mapeamento e as peculiaridades de cada região e contribuem para conhecermos a frequência dos fatores de risco e de proteção relacionados à doença.

O IBCC Oncologia segue com afinco a missão da instituição com a promessa de cuidar de pessoas, histórias e vidas. E aquele sonho de 52 anos atrás, se concretiza e hoje o Hospital é o lugar de tratamento, esperança e renascimento para muitos pacientes. Hoje temos grandes chances de desmistificar o câncer como uma patologia sem cura e não nos faltarão esforços para amenizar esse cenário.

*Dra. Cicília Marques é médica oncologista clínica, do IBCC Oncologia.


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