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Dia Internacional de Luta Contra o Câncer na Infância, o Centro Infantil Boldrini destaca que todos podem e devem ajudar nesta batalha

  • Quinta, 13 Fevereiro 2020 11:55
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Marina Prado
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Evolução nos medicamentos e tratamentos e avanços nas pesquisas são primordiais, mas a colaboração da sociedade é essencial para vencer a doença

No 15 de fevereiro é celebrado o Dia Internacional de Luta Contra o Câncer Infantil, que tem como objetivo preparar melhor a sociedade para reconhecer os sinais da doença precocemente, aumentando as chances de cura para milhares de crianças em todo o mundo. Mas a cura não está apenas nas mãos dos profissionais da saúde e da ciência. A participação da sociedade de maneira geral, colaborando com hospitais, centro de pesquisas, campanhas de arrecadação e doações é essencial. É o que alerta o Centro Infantil Boldrini, referência no tratamento do câncer infantil e doenças hematológicas, com a proximidade da data.

Mas o que fazer para ajudar nem sempre é claro para as pessoas que não passam pela doença ou têm alguém próximo doente. O olhar para a dor do outro com atenção e saber reconhecê-la é essencial. Pelo menos é no que acredita a fotógrafa Caroline Prado Ruggiero, que desde o ano passado acompanha seu filho Bruno, de 3 anos, na luta contra a leucemia. “Nossa família morava no Chile até o ano passado, quando resolvemos voltar ao Brasil. O Bruno não estava doente, tinha uma febre de vez em quando. Chegamos em Piracicaba (interior de São Paulo) e já no começo do ano, as febres voltaram. Foram diversas idas a médicos, especialistas e duas internações para tentar diagnosticar a doença. Até que em setembro, ele foi encaminhado para o Boldrini, diagnosticado e iniciou o tratamento”, lembra.

Caroline começou a pensar em como ajudar durante o tratamento de Bruno.

A descoberta da doença não foi fácil e a falta de informação foi uma das causas para Caroline se sentir “perdida”. “Você ouve a palavra leucemia e pensa que acabou. Não sabia o que esperar, pois não tinha conhecimento da doença. Isso mudou depois de falarmos com o médico, com os profissionais do hospital, de iniciar o tratamento. Mas a falta de informação assusta as pessoas até hoje quando conto a história do Bruno”, afirma.

Passar horas a fio no hospital entre consultas, quimioterapia e outros procedimentos fez com que Caroline pensasse no que poderia ajudar para levar mais conforto e leveza para pacientes e familiares. “Como o Natal estava chegando, iniciei uma campanha em minhas redes sociais para fazer 100 almofadas e doar às crianças. Arrecadei muito mais do que previa e ao ver o engajamento das pessoas, entendi que podia fazer mais. Como sempre acompanhava o Bruno nas sessões de quimioterapia, já tinha percebido que as televisões das salas onde as crianças ficam eram antigas, de tubo, e nem todas funcionavam a contento. Coloquei como meta trocar os 11 aparelhos”, lembra.

A mãe de Bruno faz um alerta: é preciso falar sobre a doença. “Somente quando falamos e passamos informações é que as pessoas de fora ficam sabendo que podem e como ajudar. Nem sempre envolve dinheiro, pode ser divulgar campanhas de doação de medula, ajudando a arrecadar materiais, doando tempo e trabalho. A falta de conhecimento faz com que percamos tantas oportunidades. As pessoas estão sim dispostas a ajudar, mas nem sempre sabem como. A participação da sociedade em geral é essencial sim no tratamento do câncer infantil, e creio que de outras doenças, pois é uma rede de conforto para os pacientes, pais e para o próprio hospital”, defende Caroline com a certeza de quem vive dia a dia com a doença e de quem conseguiu olhar para o próximo e ajudar.

Sobre o Centro Infantil Boldrini

Centro Infantil Boldrini − maior hospital especializado na América Latina, localizado em Campinas, que há 42 anos atua no cuidado a crianças e adolescentes com câncer e doenças do sangue. Atualmente, o Boldrini trata cerca de 10 mil pacientes de diversas cidades brasileiras e alguns de países da América Latina, a maioria (80%) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos centros mais avançados do país, o Boldrini reúne alta tecnologia em diagnóstico e tratamento clínico especializado, comparáveis ao Primeiro Mundo, disponibilidade de leitos e atendimento humanitário às crianças portadoras dessas doenças. www.boldrini.org.br


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