A relação do câncer de mama e o sedentarismo
Uma pesquisa feita por instituições brasileiras e americanas, em parceria com o Ministério da Saúde, constatou que 12% das mortes causadas pelo câncer de mama no Brasil poderiam ser evitadas caso as mulheres praticassem atividades físicas regularmente. Os cientistas começaram enumerando as vítimas desse tumor no nosso país entre 1990 a 2015.
No geral, realizar 150 minutos de exercícios por semana ajuda a turbinar a imunidade e amenizar a inflamação do organismo. E isso, por si só, já ajudaria a afastar esse problema. Entretanto, no estudo mencionado acima, os experts citam outras pesquisas que mostram que a atividade física tem um papel no controle da produção de hormônios femininos, também ligados ao tumor de mama.
O estrogênio é capaz de estimular a multiplicação de células nas mamas. Se uma dessas é defeituosa, o excesso desse hormônio facilita sua replicação, dando início a um câncer no local.
Como conclusão, os cientistas entenderam que se todas as brasileiras ao menos caminhassem meia hora por dia, cinco vezes na semana, uma a cada dez mortes por câncer de mama não teriam ocorrido no país.
“Estudos mostram que o exercício feito no mesmo dia da quimioterapia é altamente benéfico às pacientes, porque melhora a força muscular e diminui o cansaço relacionado ao câncer de mama”, diz o personal trainer Bruno Martins Leal.
No entanto, para a profissional de Educação Física Flávio Leal, não existe um tipo de exercício específico para prevenção do câncer, principalmente o câncer de mama, que é consequência de alterações genéticas em grupo ou grupos de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. Entretanto, em uma mama densa, além da grande quantidade de tecido glandular, também possui grande quantidade de tecido adiposo, o que propicia o surgimento desse tipo de câncer.
Para a manutenção da saúde e prevenção de diversas doenças crônicas não transmissíveis, os exercícios mais indicados são os aeróbicos, que mobilizam maior quantidade de músculos, com exigência do sistema cardiorrespiratório, beneficiando o funcionamento dos órgãos e sistemas e reduzindo o percentual de gordura.
Esse tipo de exercício também é benéfico como tratamento adjuvante e/ou coadjuvante, não medicamentoso, no tratamento de câncer, pois reduz ou elimina a fadiga relacionada ao câncer, um sintoma sequelante causado pela toxicidade do tratamento da radioterapia e/ou quimioterapia.
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