Dia Nacional do Controle da Infecção Hospitalar: problema ainda afeta 14% dos pacientes internados no Brasil
Novos estudos mostram soluções para ajudar a reduzir esse número e os custos para o sistema de saúde
Dia 15 de maio é o Dia Nacional do Controle da Infecção Hospitalar. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) , 10% dos pacientes hospitalizados terão pelo menos uma infecção associada aos cuidados com a saúde. Esse número sobe para 30% em pacientes nas Unidades Intensivas de Tratamento (UTIs) de países desenvolvidos e pode até triplicar em países em desenvolvimento.
No Brasil, a cada ano, aproximadamente 14% dos pacientes internados contraem algum tipo Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS). A ocorrência de IRAS, muitas vezes, está relacionada à falta de higiene adequada no ambiente hospitalar e nos procedimentos cirúrgicos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estima que 60% das Infecções Primárias de Corrente Sanguínea (IPCS) estejam relacionadas a algum dispositivo intravascular, como os cateteres .
A prática correta da antissepsia antes da realização de procedimentos invasivos é uma das medidas recomendadas pela Anvisa, que lançou, em 2016, o Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, com metas específicas para serem atingidas até 2020. No documento, a agência reconheceu as IRAS como “grave problema de saúde pública”, pois são os eventos adversos mais frequentes associados ao sistema de saúde.
Estudos mostram que a utilização de seringas pré-enchidas, nova tecnologia para flush de cateter – procedimento realizado para garantir a permeabilidade do dispositivo e evitar infecções – apresentou redução de 77% nas ocorrências de infeções de corrente sanguínea associada ao cateter central comparada à seringa de preenchimento manual . Além disso, a solução inovadora demonstrou economia de 67% considerando os custos médicos diretos decorrentes do tratamento das complicações, ou seja, relacionados a diárias hospitalares, exames complementares, medicamentos e honorários médicos.
Para Helena Romcy, Presidente da Associação Brasileira dos Enfermeiros Auditores (ABEA), é essencial que os hospitais padronizem processos, principalmente protocolos recomendados pela ANVISA e Guidelines nacionais e internacionais aliados a introdução de novas tecnologias que auxiliem na redução desses números. “A não introdução de novas tecnologias, aliada a falta de boas práticas no ambiente hospitalar, além de prejudicar o paciente, acarreta em prejuízo para o sistema de saúde devido à elevação dos custos por paciente e suas complicações”.
Sobre a BD
A BD é uma das maiores empresas de tecnologia médica do mundo que está promovendo o avanço da saúde ao investir na descoberta médica, no diagnóstico e na prestação de cuidados. A empresa apoia os profissionais que estão na linha de frente dos cuidados da saúde por meio do desenvolvimento de tecnologia, serviços e soluções inovadoras que ajudam a avançar na terapia clínica para pacientes e no processo clínico para os prestadores de cuidados de saúde.
A BD e os seus 65 mil funcionários têm paixão e compromisso em ajudar a melhorar os resultados dos pacientes e a segurança e a eficiência do processo de atendimento clínico, além de permitir aos cientistas de laboratório diagnosticar melhor a doença e promover as capacidades dos pesquisadores de desenvolver a próxima geração de diagnósticos e terapêuticos.
A BD tem presença em praticamente todos os países e parceiros com organizações de todo o mundo para abordar alguns dos problemas de saúde globais mais desafiadores. Ao trabalhar em estreita colaboração com os clientes, a BD ajuda a melhorar os resultados, reduzir os custos, aumentar a eficiência, melhorar a segurança e ampliar o acesso aos cuidados de saúde. Em 2017, a BD recebeu a C. R. Bard e seus produtos na família BD.
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