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ABC Corte continua ajudando pecuária de corte no Norte do país

  • Quinta, 03 Setembro 2020 11:48
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Clenio Araujo
  • SEGS.com.br - Categoria: Agro
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“De uma forma geral, a gente avalia que está havendo um ganho técnico importante no projeto, desde as equipes de campo, passando pelos produtores, pelos consultores e a equipe da Embrapa. Todos nós estamos aprendendo muito sobre a aplicação dessas tecnologias aqui nessa região em que a gente está”. Dessa maneira, o coordenador do ABC Corte Pedro Alcântara, da Embrapa Pesca e Aquicultura, sintetiza o atual momento do projeto, que trabalha com transferência de tecnologia em pecuária de corte no Tocantins e no Sul do Pará.

Pedro é zootecnista, trabalha diretamente com transferência de tecnologia e está à frente de uma rede que envolve técnicos capacitados, produtores rurais e outros atores dessa fundamental cadeia produtiva. Um desses técnicos, inclusive certificado pela Embrapa, é Carlos Lira, que atende a Agropecuária Morro Branco, situada no município de Novo Jardim, região Sudeste do Tocantins. Em caso de comparação entre as atividades de agricultura e pecuária, ele entende que é preciso tomar como base exemplos de boa condução de ambas.

“É muito comum se fazer um comparativo entre pecuária e agricultura pra se convencer de que a agricultura é sempre mais rentável do que a pecuária; porém, essa comparação é feita de forma errada, agricultura boa com pecuária ruim. Quando estabelecidos todos os níveis tecnológicos que a pecuária tem à sua disposição, ela tem por obrigação ser tão rentável quanto a agricultura. Porque, se não for, ela vai perder espaço. Então, a atividade tem a obrigação de ser competitiva”, explica.

Outro membro da rede do ABC Corte é o produtor Aramitan Barreto, da Fazenda São Benedito, que fica em Divinópolis do Tocantins, região Centro-Oeste do estado. “Nossa experiência (com o projeto) está sendo além de nossas expectativas. Ficamos felizes por termos acreditado e apostado no projeto proposto pela nossa consultoria, que é a Boa Esperança Agronegócios”. Ele diz: “estamos muito satisfeitos com os resultados que alcançamos nessa safra 2019/2020. O projeto do sistema rotacionado se pagou e ainda gerou lucro. Isso é muito satisfatório para qualquer produtor. A tecnologia está aí se provando”.

Expectativa de ampliação – Tanto na Morro Branco como na São Benedito, a ideia é continuar e até expandir ações do projeto. “A Fazenda Morro Branco pretende expandir as áreas de produção trabalhando com agricultura e, por meio da integração lavoura-pecuária com técnicas preconizadas pela Embrapa, realizar: plantio de grãos na safra, seguido por cobertura de forrageiras, além de cobertura de solo, fornecer forragem em quantidade e qualidade para os animais durante o período de estiagem e, no inicio do período chuvoso, dessecar esse material e plantar em cima da palhada. Certamente, essas estratégias irão melhorar as questões econômicas e ambientais. Pois diminuirão a entrada de máquinas nessas áreas, elevarão a matéria orgânica de solos, entre outros fatores benéficos tanto ao solo quanto às culturas subsequentes”, relata Carlos.

Em termos quantitativos, a área plantada de soja deverá passar na próxima safra de 80 para 180 hectares, expressivo aumento de 125%. Já na pecuária, com a intensificação de bovinos implantada, foram inseridos dois módulos rotacionados, chegando a 45 hectares. E a estimativa é de que a área de pastagens em sistemas intensivos de produção seja de 100 hectares em quatro anos.

Já o produtor Aramitan faz projeções: “nós aqui da Fazenda São Benedito vamos ampliar o projeto do sistema rotacionado usando antes a integração lavoura-pecuária para a safra 2020/2021 e nessa área, na safra 2021/2022, já rodar outro módulo de rotacionado. Penso que a pecuária pode ser tão ou até mais lucrativa que a lavoura. Basta acreditar e trabalhar com afinco. Além disso, procurar um técnico capacitado para poder orientar e ver qual a meta o produtor deseja atingir é fundamental”.

O coordenador do ABC Corte reconhece as dificuldades que a pandemia trouxe para o projeto, como a impossibilidade de se fazer eventos presenciais. “Mesmo assim, a gente tem uma perspectiva de ampliação (é difícil precisar o percentual dessa ampliação diante das incertezas que a gente está vivendo). Mas o projeto está crescendo, as demandas estão chegando, inclusive de fora do nosso estado, e a gente está tentando atender da melhor maneira possível”, explica Pedro. Confira na sequência vídeo:


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