Orientador educacional: saiba a importância deste profissional na escola
É quem atua diretamente na promoção da saúde mental e no desenvolvimento integral dos estudantes, segundo a orientadora educacional do Colégio Marista João Paulo II, Rafaela Nunes de Miranda
Nesta quinta-feira, 4 de dezembro, é celebrado o Dia do Orientador Educacional, data que homenageia e ressalta a sua importância para a comunidade escolar. A profissão foi reconhecida no Brasil através da lei nº 5.564, de 21 de dezembro de 1968, e regulamentada pelo decreto nº 72.846/73. Para a orientadora educacional do Colégio Marista João Paulo II, em Brasília/DF, Rafaela Nunes de Miranda, neste dia é importante reconhecer a relevância deste profissional que atua diretamente na promoção da saúde mental e no desenvolvimento integral dos estudantes dentro das escolas.
Para além da mediação de conflitos e do acompanhamento acadêmico dos estudantes, a função do orientador também envolve a escuta, empatia e apoio nas mais diversas situações vivenciadas pelos estudantes, sejam elas relacionadas ao desempenho escolar, às questões emocionais ou aos desafios familiares.
“Presente no cotidiano da escola e acompanhando os processos valorizando a história e o contexto pessoal de cada estudante, o orientador educacional precisa de um olhar multifacetado para dialogar com os estudantes, as famílias, professores e com a equipe técnica, sempre atento à aprendizagem integral das crianças e dos adolescentes dentro do ambiente escolar. Então, a escuta ativa, as ações preventivas e planejadas e a criação de projetos que favoreçam o desenvolvimento socioemocional fazem parte da rotina do orientador. Assim o objetivo é construir um ambiente saudável para fortalecer vínculos entre os estudantes e abrir um espaço para uma comunicação respeitosa entre eles”, disse a orientadora Rafaela.
Portanto, as principais responsabilidades do orientador educacional são o acompanhamento do desenvolvimento integral dos estudantes, a promoção de práticas pedagógicas que auxiliem os estudantes a superarem suas dificuldades, o fortalecimento dos laços entre família e escola, e a condução de atividades que estimulem a autonomia, a responsabilidade e a criatividade dos estudantes.
Rafaela reforça ainda que o orientador busca a formação de sujeitos autônomos, críticos, criativos e capazes de atuar na sociedade de uma maneira ética e cidadã, por isso a escola tem um papel essencial no acolhimento das crianças e dos adolescentes. “O orientador atua de uma forma articulada com a equipe pedagógica, assim a escola se torna cada vez mais um espaço onde as emoções são reconhecidas, então há apoio, cuidado e os estudantes se sentem pertencentes a esse ambiente. Promover a saúde mental é criar condições para que eles aprendam a conviver e a reconhecer as próprias emoções, seus sentimentos e a desenvolver também autonomia moral, é isso que os orientadores buscam diariamente: formar seres humanos capazes de viver com responsabilidade, propósito e empatia”, finalizou.
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