Há 19 anos no universo da educação, a Escola Lumiar se mantém antenada nas tendências regionais e globais e propõe projetos que conectem os estudantes à realidade em que vivem. Uma dessas tendências é o aumento de brasileiros, inclusive os jovens, que investem na bolsa de valores. Em relatório da B3, de dezembro de 2020, foi apontado que cerca de 26% dos investidores da bolsa de valores oficial do Brasil têm entre 18 e 24 anos. E para acompanhar esse movimento, a Lumiar Pinheiros, situada na capital paulista, iniciou o Stonks e Lobos de Wall Street - projetos que simulam movimentações na bolsa de valores. Já a unidade de Porto Alegre elaborou um Jogo de Investimentos.

Em São Paulo, os adolescentes, de 11 a 14 anos, ganharam a oportunidade de aprender sobre o funcionamento da bolsa de valores - como investir, quais as maneiras de calcular os riscos de investimentos, como lucrar, entre outros passos que fazem parte da movimentação do mercado financeiro-, além de expandirem seus conhecimentos sobre educação financeira. Para isso, os estudantes usaram uma plataforma que simulava o passo a passo de um investimento, com papéis de importantes empresas globais da bolsa. Nesse simulador, os jovens tinham disponível 100 mil reais para comprarem e venderem ações, bem como definirem quais as melhores estratégias na hora de investir.

Ao longo do projeto, os estudantes analisaram questões de porcentagens e entenderam o que são acréscimos e decréscimos, o que os aproximou das matemáticas básica e avançada. “Alguns deles, que têm menos intimidade com a matemática, avançaram mais em tópicos como frações e porcentagens do que especificamente no funcionamento de compra e venda de ações”, explica Raquel Lameiras, mestra em Matemática, da Lumiar Pinheiros.

A ideia do projeto surgiu a partir da curiosidade dos estudantes em entenderem sobre o funcionamento da bolsa de valores. “Foi muito interessante assistir ao envolvimento por um assunto tão distante do dia a dia deles. Eles realmente se engajaram no projeto e puderem ver na prática como é trabalhoso acompanhar as oscilações da bolsa e prever qual ação vai subir ou descer. Esse é o movimento que queremos promover na Lumiar - o de detectar o interesse do aluno para incentivá-lo a aprender de forma interativa”, comenta Breno Morita, tutor da Lumiar Educação.

Os profissionais ainda destacam que os participantes do projeto estavam conectados com a atualidade e optaram por “comprar” ações de empresas e serviços que podiam crescer no cenário da pandemia. A observação faz parte do modelo pedagógico proposto pela Lumiar, em que os estudantes focam na sociedade como um todo.

Educação Financeira

Os grupos pedagógicos da Lumiar atuam em uma vertente que visa reinventar os métodos de ensino e aprendizagem por meio de um programa ativo, integrado e inovador, que tem como objetivo desdobrar ainda mais a educação financeira em outros projetos.

Na Lumiar, em Porto Alegre, por exemplo, no último trimestre foi desenvolvido o “Jogo de Investimentos”. Mobilizada por questões de desigualdade social trazidas por leituras de livros e até mesmo pelo jogo de tabuleiro “Banco Imobiliário”, a turma criou o “Jogo de Investimentos”. Nele foram contemplados diferentes tipos de investimentos: de curto e longo prazo, em banco, em empresa, utilizando juros simples e juros compostos, em que cada dupla de estudantes iniciava com uma quantidade diferente de dinheiro dentro do jogo com o objetivo de chegar com lucro ao final. Ainda neste projeto, eles receberam semanalmente um salário mínimo e tiveram que calcular suas contas, pagar seus investimentos e decidir no que investir na semana seguinte.

“Para aumentar o divertimento e engajamento dos estudantes, criamos cartas que eram sorteadas aleatoriamente e influenciavam os rendimentos dos estudantes que tinham empresas ou eram acionistas. O jogo foi mais uma oportunidade de se aprofundarem nos conteúdos, desenvolverem habilidades de matemática e refletirem sobre distribuição de renda e consumo”, finaliza Brunna Stock, mestra da Lumiar, em Porto Alegre.

Outros projetos já estão previstos para o segundo semestre deste ano, como um sobre monetização das redes sociais e outro sobre a visão dos alunos a respeito do novo formato de fazer negócio.

Sobre a Escola Lumiar

Desde 2002, a Lumiar fornece soluções pedagógicas para o desenvolvimento integral de estudantes por meio de uma metodologia própria de aprendizagem ativa. Uma delas é o Mosaico, plataforma desenvolvida pela Lumiar, onde o estudante tem um perfil único com cada uma de suas competências, habilidades e aprendizagens de conteúdo monitoradas diariamente. O objetivo é oferecer soluções para outras escolas e promover uma mudança na educação em âmbito global, tanto nas instituições privadas como públicas. A ideia é fornecer uma educação baseada em competências e conectá-la ao currículo em mosaico. Para isso, oferecem uma estrutura livre e de apoio aos alunos. Esse formato permite que os estudantes progridam em seu próprio ritmo ao invés de impor uma ordem rígida, passo a passo, série a série. O Mosaico oferece flexibilidade e gestão em um único ambiente de aprendizagem, em diferentes espaços e competências. Hoje, com franquias de escolas, a instituição é responsável pela formação de mais de 1.800 estudantes.