A educação pós-pandemia e a transformação digital
Com as diversas mudanças ocasionadas pela pandemia da Covid-19, tanto no Brasil como no mundo, as atividades sociais e econômicas seguem se adaptando e em busca de compreender o “novo normal”. Com isso, muitos setores sofreram impactos significativos que os obrigaram a se “redescobrir” e usar a tecnologia como aliada para continuar engajando seu público-alvo. Com a educação não foi diferente.
Segundo o Google, o crescimento da busca por cursos à distância — os famosos EaD — tiveram um pico de 130% nas buscas em 2020. Embora essa questão tenha sido acelerada pela crise sanitária, é inegável que a sociedade já vinha se encaminhando para essa transformação, principalmente por conta do uso massivo de dispositivos conectados à internet nos últimos anos. Prova disso é um estudo publicado pela CNBC que mostra que, até 2025, quase 3/4 da população acessará a internet apenas por meio de seus celulares.
Acredita-se que, mesmo após seu fim, a pandemia do Coronavírus vai ter transformado o nosso cotidiano. Entre as tendências que devem nortear o setor educacional público nos próximos anos, está a transformação digital das Instituições da rede federal, com automação e simplificação de processos burocráticos, e o ensino híbrido, que combina o aprendizado presencial e remoto subsidiado pelo uso de serviços e soluções tecnológicas. Nesse rumo, é possível elencar ferramentas como Diploma Digital, ICPEdu, Conferência Web e Eduplay.
Porém, o avanço tecnológico na educação pública escancara a desigualdade social em nosso país e mostra que até a inclusão digital há um longo caminho pela frente. Para dar o primeiro passo nesse desafio, o projeto Alunos Conectados foi criado, inicialmente em caráter emergencial no contexto da pandemia, para disponibilizar internet gratuita para que estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica matriculados em instituições de ensino superior da rede federal pudessem continuar suas atividades acadêmicas remotamente, além de democratizar o acesso à educação, impulsionar a inclusão digital e diminuir as desigualdades no acesso a Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), principalmente em áreas mais afastadas dos grandes centros, onde a oferta de internet ainda é incipiente. Até o momento, mais de 154 mil chips foram entregues a 99 instituições.
Neste contexto, o que acha de falar sobre a transformação da educação, acelerada com a pandemia, e sobre a democratização do uso das TIC?
Como porta-vozes e personagens para os temas, temos:
- O diretor-adjunto de Soluções da RNP, Antônio Carlos F. Nunes, para falar sobre tendências no setor e transformação digital das Instituições da rede federal;
- O reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Carlos Mauricio Jaborandy de Mattos Dourado Junior (uma das instituições que aderiu ao projeto Alunos Conectados);
- Os estudantes da IFCE beneficiados pelo projeto: Marcos Souza, Hildeny Correia e Gabriela Lopes, (beneficiados pelo programa).
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