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Cuidado materno - a importância de atentar-se ao bem-estar das mães

  • Quinta, 08 Mai 2025 18:57
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 Especialista aponta práticas essenciais para garantir tanto a saúde física quanto mental das mulheres

Após o nascimento de um bebê, a atenção dedicada à saúde da mulher costuma diminuir drasticamente, mesmo quando o corpo e a mente seguem em intensa transformação. A romantização da maternidade ainda ofusca discussões fundamentais sobre as consequências físicas e emocionais enfrentadas pelas mães. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cerca de 25% das mulheres brasileiras apresentam sintomas de depressão pós-parto em até 18 meses após o nascimento do filho.

Esses dados reforçam o que a literatura médica internacional já vem alertando: o puerpério é um período de riscos persistentes, muitas vezes ignorados. O editorial "Morbidade pós-natal: prevalente, persistente e negligenciada", publicado pela revista científica The Lancet em parceria com o jornal eClinicalMedicine, reuniu indicadores alarmantes: 35% das mulheres relatam dor durante relações sexuais, 32% dor lombar, 19% incontinência anal, até 31% incontinência urinária, entre outros sintomas que incluem depressão, ansiedade e dor perineal.

Para além do parto, o cuidado materno precisa se estender e ser ampliado. “Depois que o bebê nasce, o corpo da mulher se reconstrói. Há uma reorganização hormonal intensa, alterações emocionais profundas e demandas físicas novas que exigem suporte especializado e contínuo”, afirma Jéssica Ramalho, CEO e cofundadora da Acuidar, rede de cuidadores especializados.

Segundo ela, nos últimos anos houve um crescimento expressivo na procura pelos serviços da empresa, impulsionado pela maior conscientização sobre os impactos da maternidade na saúde da mulher. “As famílias estão entendendo que cuidar do bebê também é cuidar de quem cuida”, destaca.

A seguir, confira seis práticas essenciais para garantir o bem-estar integral das mães no período pós-natal:

Acompanhamento psicológico contínuo

A saúde emocional da mãe não se encerra com o nascimento do bebê. Pelo contrário: é a partir desse momento que emergem sentimentos ambíguos, mudanças de identidade e sobrecarga emocional. Situações como a solidão materna, a pressão para cumprir expectativas sociais e o medo de não estar fazendo o “suficiente” impactam diretamente a saúde mental.

“A psicoterapia, quando inserida de forma regular na rotina da mulher, possibilita um espaço seguro de escuta e acolhimento, no qual ela pode expressar suas angústias, revisar crenças e construir novas formas de lidar com o cotidiano”, explica Jéssica. Segundo a profissional, é fundamental que esse cuidado se estenda para além das primeiras semanas e esteja disponível durante toda a jornada da maternidade.

Reabilitação do assoalho pélvico

O parto, especialmente o vaginal, provoca alterações significativas na musculatura do assoalho pélvico, responsável por funções como continência urinária e suporte dos órgãos internos. Muitas mulheres enfrentam dor, incontinência ou sensação de peso na região, mas acabam normalizando esses sintomas por falta de informação.

Jéssica destaca que o acompanhamento com fisioterapeutas especializados acelera a recuperação funcional e devolve autonomia à mulher. “Além do conforto físico, há um impacto direto na autoestima. A mulher se sente mais conectada ao próprio corpo e percebe que está retomando seu equilíbrio”, enfatiza. A reabilitação também previne problemas futuros e melhora a vivência da sexualidade no pós-parto.

Sono reparador como prioridade

O cansaço extremo é uma das queixas mais frequentes entre mães recentes. A privação de sono, além de afetar o humor e a memória, compromete o sistema imunológico, agrava quadros de depressão e dificulta o vínculo afetivo com o bebê.

Por isso, criar estratégias que favoreçam períodos reais de descanso é uma medida urgente. Dividir turnos com o parceiro, contar com ajuda profissional para cuidados noturnos ou até mesmo aceitar cochilos ao longo do dia são atitudes que, embora simples, transformam a rotina. Estimular o descanso sem culpa e reconhecer que a exaustão não é fraqueza, mas um sinal de sobrecarga, é o primeiro passo para restaurar o equilíbrio físico e mental.

Alimentação funcional e individualizada

Durante a gestação e a amamentação, o corpo feminino utiliza uma quantidade enorme de nutrientes para sustentar dois organismos. No pós-parto, essa demanda continua, mas nem sempre a alimentação acompanha essa necessidade. “Há relatos frequentes de fadiga intensa, dificuldade de concentração e alterações no humor que estão diretamente relacionados ao desequilíbrio nutricional”, explica a COO.

Segundo Jéssica, um plano alimentar voltado para as necessidades da mulher nesse período traz benefícios notáveis: “Quando a alimentação é planejada de forma adequada, a mãe recupera energia, regula hormônios e fortalece a imunidade. Isso reflete até no humor e na disposição para cuidar do bebê”. A orientação de nutricionistas especializados é essencial para considerar fatores como o tipo de parto, uso de medicações e o estilo de vida da mãe.

Rede de apoio ativa e treinada

O suporte no pós-parto precisa ser mais do que pontual ou simbólico: ele deve ser efetivo, empático e baseado em conhecimento. Ter uma rede de apoio que compreenda as necessidades físicas e emocionais da mulher faz toda a diferença. Famílias informadas sobre o puerpério, parceiros engajados nos cuidados domésticos e profissionais treinados para oferecer assistência especializada formam uma base sólida para que a mulher não se sinta sobrecarregada ou invisível.

Conforme aponta Jéssica, o aumento na procura por cuidadores especializados evidencia uma mudança cultural importante: “Hoje, mães e famílias estão buscando um cuidado integral. Elas sabem que não basta apenas dar suporte ao bebê. É preciso amparar a mulher que cuida, que nutre e que também precisa ser cuidada”. Uma rede bem estruturada contribui para um pós-parto mais seguro, humanizado e saudável.

Sobre a Acuidar

Fundada em 2016 pelo médico Vitor Hugo de Oliveira e pela fisioterapeuta Jéssica Soares Ramalho, a rede oferece serviços no domicílio do cliente ou durante acompanhamento hospitalar, com opções de diárias avulsas e planos mensais. A marca entrou para o mercado de franquias em 2020, contando hoje com mais de 270 unidades inauguradas. O investimento inicial total é a partir de R$ 38 mil (já com a taxa de franquia), o faturamento médio mensal é de R$ 60 mil e o prazo de retorno é de 6 a 15 meses. 


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