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COP 29: Conheça 6 iniciativas de empresas brasileiras que reduzem a emissão de poluentes

  • Terça, 19 Novembro 2024 18:20
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Ariane Santos
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Crédito: Freepik

Subestações de energia elétrica, créditos de carbono, uso da biomassa e incentivo de descarte correto de resíduos são alguns exemplos de iniciativas adotadas

Autoridades de todo o mundo estão reunidas em Baku, no Azerbaijão, para a 29ª Conferência das Partes (COP29), para discutir novas alternativas e soluções para frear o aumento da temperatura global. No Brasil, empresas de diferentes segmentos avançam nas iniciativas de sustentabilidade para diminuir o impacto ambiental e preservar a natureza. Confira as ações abaixo:

Hypera Pharma: fontes de energia renovável

O Grupo Hypera Pharma, por exemplo, passou a ter 100% de seu consumo de energia proveniente de fontes renováveis. Em 2023, colocou em operação duas novas subestações de energia elétrica em Goiás, em sua subsidiária Brainfarma. Com isso, deixou de utilizar mais de 651 mil litros de combustível para geração de energia. No mesmo ano, foi neutralizada a emissão de 3.888 toneladas de CO2, correspondentes ao plantio de 27,2 mil árvores. Outro avanço em eficiência energética foi a substituição de combustíveis das caldeiras das operações, trocando o óleo BPF (óleo de baixo ponto de fluidez, proveniente do petróleo) por gás natural. Só em 2023, essa alteração resultou na redução de 2.327 toneladas de CO2 em comparação com o ano anterior. Com as iniciativas, o grupo reduziu em quase 28% as emissões diretas, superando a meta de 20% estabelecida para 2030.

epharma: usuários compensam emissões

Outra iniciativa é da epharma, pioneira em programas de benefícios em medicamentos no Brasil, que visa atingir a meta de neutralização do carbono até 2025. Trata-se do epharmaGreen, que permite que usuários da plataforma comprem créditos de carbono para compensar as emissões indiretas de gases de efeito estufa, como aquelas geradas pelo transporte até farmácias, por exemplo. A epharma já alcançou 33% da meta de neutralização de carbono e 42% do uso de energia renovável. Em números absolutos, são 900 mil kWh de energia renovável e a neutralização de 190 toneladas de gás carbônico.

ComBio: biomassa para geração de calor

Na indústria, cerca de 70% das emissões de gases de efeito estufa são provenientes da energia térmica. Uma alternativa para substituição é a biomassa, uma fonte renovável composta por elementos naturais que se regeneram e que pode zerar as emissões de CO2. Além de substituir combustíveis fósseis para geração de energia térmica, a utilização da biomassa proporciona uma destinação para esses resíduos agrícolas, evitando descarte irregular. A biomassa inclusive bateu recorde de contribuição no Sistema Interligado Nacional (SIN) de energia em 2023.

BASF: Balanço de biomassa para desfossilização das cadeias produtivas

No Brasil há 113 anos, a BASF tem investido em diferentes abordagens para alcançar sua meta global de redução de 25% das emissões de carbono até 2030. Uma das inovações que a líder mundial do setor químico tem trazido para mercado é o conceito de Balanço de Biomassa, que substitui matéria-prima fóssil por renovável.

O Complexo Acrílico da BASF em Camaçari, no estado da Bahia, unidade que fabrica insumos utilizados em várias indústrias, como adesivos, construção civil, higiene e produtos de pintura, é a primeira unidade de produção da empresa na América do Sul a obter o selo Ccycled®, atestando o uso de matérias-primas sustentáveis por meio da abordagem de balanço de massa, diminuindo a pegada de carbono de seus produtos. Em uma de suas cadeias produtivas, a nível de produto, a BASF foi pioneira em oferecer aditivos para plásticos por meio do balanço de biomassa, reduzindo em até 60% a pegada de carbono, em comparação com a pegada de carbono média global desses produtos.

Acordo de Cooperação Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil (MBCB): Potencial em transição energética nos transportes

O Brasil dá um passo significativo em direção à mobilidade sustentável com a formação do Acordo de Cooperação Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil (MBCB). A iniciativa busca impulsionar a transição energética limpa, economicamente viável e socialmente responsável do setor de transportes do Brasil, respeitando a neutralidade tecnológica e estimulando a neoindustrialização. Recentemente, o Acordo de Cooperação divulgou um estudo feito pela LCA Consultores e MTempo Capital, comprovando que o Brasil possui vantagens competitivas para a descarbonização do transporte, uma vez que suas matrizes energética e elétrica são limpas e compostas por energia renovável. O país já desenvolve, há décadas, alternativas efetivas de descarbonização veicular por meio dos biocombustíveis, destacadamente o etanol. O estudo mostra que o aumento progressivo do fator de uso de biocombustíveis em substituição aos fósseis em cerca de 26 pontos percentuais (de cerca de 38% para 64% de 2030 a 2050) poderia equiparar as emissões globais do cenário convergência global-híbridos às do cenário 100% elétricos, mesmo considerando a medição atual e mais restrita, do poço à roda. Estes resultados indicam o potencial de descarbonização dos biocombustíveis, soluções já disponíveis no país, de uma forma mais rápida e de baixo custo, uma vez que ocorreria mesmo sem mudanças relevantes na composição da frota atual de veículos – cuja renovação leva muito tempo, ainda em países como o Brasil, com baixo poder aquisitivo de parcela expressiva da população motorizada.

BD: Gestão de resíduos hospitalares e projeto de mobilidade

A BD, uma das maiores empresas de tecnologia médica o mundo, tem o propósito de impulsionar o setor da saúde através ações de ESG para o fortalecimento da promoção da saúde e da qualidade de vida das pessoas. Uma delas é o BD Recicla, um programa pioneiro implementado pela BD em parceria com a Rede D´Or e com o Hospital Sírio-Libanês, que já transformou mais de 15 toneladas de resíduos hospitalares plásticos não contaminados em matéria-prima para produção de novos produtos plásticos, como lixeiras para uso da própria instituição de saúde. Com o volume reciclado a iniciativa evitou a emissão de mais de 21 toneladas de gás carbônico. O programa engloba treinamento dos profissionais, coleta, transporte, processamento e destinação dos resíduos de forma segura e ambientalmente responsável. Outro compromisso da BD é reduzir as emissões de gases de efeito estufa por meio da substituição dos veículos a combustão por elétricos. O projeto de mobilidade já contribuiu para a redução da emissão de 41 toneladas de CO2 até o momento.

 

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