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Minas Gerais lidera geração de energia solar no Brasil

  • Quinta, 29 Junho 2023 18:00
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Daniella Pimenta
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Imagem: Unsplash

100% dos 853 municípios do Estado tem ao menos uma unidade de geração de energia solar fotovoltaica

O setor de energia solar no Brasil corre para se expandir e vive uma espécie de “corrida do ouro" ao se tornar, recentemente, o 8° maior gerador deste tipo de energia no mundo pela primeira vez, superando a energia eólica e tornando a fotovoltaica a segunda maior fonte energética do país. O setor de energia brasileiro recebeu R$ 40 bilhões só em 2022, oriundos na maior parte de fundos de investimentos nacionais e estrangeiros, correspondendo a quase metade do total que foi investido na área desde 2012.

A maior parte das empresas desse setor nasceu e se desenvolveu em Minas Gerais, importante pólo para o setor que passou a ser conhecido informalmente como Vale do Silício da Energia Limpa.

O estado de Minas Gerais (MG) se tornou o primeiro colocado em potência instalada com 3.062,205,90 GW, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Em seguida, aparecem os estados de São Paulo (SP) com 2.998.862,89 GW, e Rio Grande do Sul (RS) com 2.275.658,43 GW. Ainda de acordo com o ranking, dentre as agentes com mais potência instalada (em kW), estão: Cemig Distribuidora, EMG e ESS. 100% dos 853 municípios do Estado tem ao menos uma unidade de geração de energia solar fotovoltaica, segundo informações da Agência Minas (Governo do Estado de MG).

Segundo José Otávio Bustamante, CEO da Juntos Energia, empresa de Itajubá (MG), o Brasil é um país privilegiado em relação à energia renovável. "Temos um grande volume do recurso hídrico, o que impacta diretamente na geração de hidrelétricas, por exemplo, e uma disponibilidade solar muito grande, o que nos difere de outras economias e outros países. O avanço da energia solar do Brasil se deu a partir de 2012, com a regulamentação da Lei de Geração Distribuída, ocasionando um crescimento exponencial gradativo”.

A empresa, que hoje opera em Minas, Pernambuco e interior de São Paulo, quer alcançar sete estados brasileiros até dezembro de 2023. A companhia é a primeira brasileira a conseguir conectar usinas de energia solar ao cliente final, e utiliza como modelo de negócios a chamada geração de energia compartilhada. A economia varia de região para região, podendo chegar a até 20% de desconto no valor final da conta de luz.

“O que fazemos é conectar geradores independentes remotos de energia com o cliente final. Ou seja, o cliente não precisa investir em equipamentos próprios, e sim utilizar a própria rede distribuidora para receber energia remota sem precisar fazer nenhum tipo de investimento inicial”, explica Bustamante.

O interesse do brasileiro por energia renovável cresce ao longo do tempo. Segundo Bustamante, isso se deve à conscientização sobre os cuidados com o meio ambiente. “Ao longo do tempo, fomos educados e adotamos novas posturas em relação ao meio ambiente. Vemos isso mudando positivamente e gradativamente e isso precisa continuar nessa direção. Ao mesmo tempo em que se busca economia, não se pode deixar de lado a preocupação com os fatores ambientais. Os países têm se preocupado também cada vez mais em ‘descarbonizar’ a economia, reduzindo a pegada de carbono ano a ano, e a energia é altamente relevante para atingirmos essa meta”, destaca o CEO da Juntos Energia.

Juntos Energia Compartilhada

A Juntos tem como fundadores José Otávio Bustamante, Rodrigo Protázio e Vitor de Mesquita. O projeto nasceu a partir de um trabalho acadêmico de um curso criado pelas universidades de Harvard e MIT. Ao final do curso, 400 protótipos foram submetidos, e o modelo de painel solar híbrido criado por José Otávio acabou entre os 20 selecionados para aprofundar a prototipação ao Prototype Camp do MIT. E foi através da troca com outros especialistas em geração de energia que o empreendedor decidiu criar um projeto baseado no modelo de negócio atual da empresa, focando no serviço de compartilhamento de energia. O projeto venceu uma série de premiações e recebeu aceleração, mentoria e investimentos. Em 2021, foi incorporado pelo fundo de private equity americano Alothon Group e Elétron Energy, uma das maiores comercializadoras e geradoras de energia elétrica e de gás natural do Brasil.


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