Animais em condomínios: veja dicas para uma boa convivência
Caso de moradora obrigada pela justiça a se desfazer dos cães, acende o alerta
Nos últimos dias, um caso chamou atenção no interior de São Paulo. No município de Assis, uma decisão judicial confirmada em segunda instância determinou que uma dona de casa se desfaça de seus três cachorros. O motivo alegado em juízo é o barulho dos latidos, que estaria incomodando uma vizinha, autora da ação. A ré também foi condenada a pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais e disse que vai recorrer da decisão.
Os animais de estimação são considerados grandes amigos e até membros da família, mas eles também podem ser motivo de muitos conflitos entre vizinhos. Nos condomínios, o problema é ainda maior. Para haver uma boa convivência entre os pets e os condôminos é preciso, antes de tudo, saber quais as regras do prédio. A gerente geral de Gestão Predial da Estasa, Anna Carolina Chazan, preparou 5 dicas relacionadas aos pets para garantir um bom convívio com a vizinhança. “Durante a pandemia, identificamos um grande aumento no número de animais nos apartamentos. Consequentemente, aumentam os conflitos internos como: reclamação de latidos, forte cheiro de urina e fezes, donos que não recolhem os dejetos de seus animais quando feitos nas áreas comuns, entre outros. Para minimizar esses conflitos, é necessário que o condomínio tenha as regras para pets bem definidas e assim possa notificar/multar os moradores que venham a descumprir e trazer incômodos aos demais vizinhos.”, explicou.
1- Não mantenha os animais presos na varanda ou em locais confinados;
2- Mantenha limpo o local que o animal utiliza, evitando que o cheiro incomode os vizinhos;
3- Recolha as fezes dos animais quando sair pelas áreas comuns;
4- Cuide para que o animal não atrapalhe o silêncio dos vizinhos;
5- Verifique se seu animal está entre as raças cuja focinheira é exigida por lei
Além disso, a gerente geral lista quais são as regras de ouro dos condomínios para que animais não se tornem um problema:
1- Dar conhecimento aos moradores sobre as regras do condomínio;
2- Disponibilizar, quando possível, sacos ou papel para que o morador possa recolher as vezes dos animais;
3- Abrir canal de comunicação para denúncia de maus tratos aos animais.
A síndica profissional do Condomínio Sunrise, na Barra, Natali Teixeira, conta que recebe reclamações frequentes. “Temos que administrar conflitos com moradores que saem e deixam os animais sozinhos em casa latindo direto, cachorros que fazem xixi para fora do guarda-corpo sujando a varanda debaixo.”, enumera Natali.
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