Nova Malandragem e Trio Misturada
Bigband e trio mostram a força da música instrumental da periferia de São Paulo
A Banda Nova Malandragem acaba de lançar seu primeiro álbum, onde sua música instrumental criada nas periferias de São Paulo nasce pronta para o baile. A banda une a percussão brasileira com o brilho da orquestra de metais. Os instrumentistas mostram sua negritude e a forte conexão com suas ancestralidades, abrindo novos caminhos e possibilidades para a música instrumental Brasileira. Seu Quinócio (Luan Charles), Sampa Rock (Léo Brandão), Gravidade (Marco Mattoli-Roberta Gomes), Moanin (Bobby Timmons) e Seu Quinócio – instrumental (Luan Charles) formam o repertório do disco que já está nas plataformas digitais.
A banda é formada por Luan Charles, Atila Silva (trompetes), Everton Martins, Ian de Souza Arruda (trombones), Danilo Rocha (sax alto), Léo Brandão (sax tenor), Wellington Souza (sax barítono), Mateus José (baixo elétrico), Gabriel Cartocci (guitarra), Matheus Marinho (bateria), Lucas Souza, Danilo Rodrigues, Clency Santana (percussões). Os músicos, vindos na sua maioria das periferias de São Paulo, foram alunos da Escola do Auditório Ibirapuera, de grandes nomes da música instrumental brasileira, como Nailor Proveta e Walmir Gil, Edson Alves (Banda Mantiqueira), Maestro José Roberto Branco (Banda Savana).
"Uma vez que banda traz em sua formação instrumental uma maioria de homens negros, visados ao cárcere e ao extermínio sistêmico, todo ou qualquer trabalho desenvolvido por nós revela implicitamente e explicitamente, as dimensões políticas de nossa existência; inclusive, no mero fato de existirmos enquanto banda” conta Luan Charles, um dos membros fundadores. Para conhecer: https://youtu.be/4ZZpjylaVOk
Já o Trio Misturada, grupo formado por três integrantes do Nova Malandragem, lança Aqui e Ali, álbum que faz referência aos encontros virtuais tão recorrentes na pandemia. Compondo separadamente, sem imaginar que “conversavam” nos temas da música popular brasileira e traziam sentimentos do exílio, lembranças, anseios, esperanças, o disco também acaba de chegar nas plataformas digitais.
Formado em 2019 pelo guitarrista Gabriel Maia (22 anos), o baterista Matheus Marinho (23 anos) e o baixista Mateus José (25 anos), o trio tem um sotaque brasileiro bem acentuado. O baião, maracatu, bolero, sons mineiros, samba, samba jazz são os estilos presentes nesse trabalho. Com a participação especial da pianista, compositora e arranjadora Debora Gurgel, o disco é formado por Aqui e Ali (Gabriel Maia), Dias Melhores ( Matheus Marinho) Brincadeiras (Gabriel Maia) Samba Novo (Matheus Marinho) Noites (Mateus José), Caminho (Matheus Marinho), Quiet Little Lady (Debora Gurgel) e Samba pro Zé (Mateus José) formam o repertório do disco.
Para conhecer, acesse: https://www.youtube.com/channel/UCxqzyNW2OJTwYz-iznRu4cw
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>