Coworking solidário: Fundação Dona Paulina de Souza Queiroz troca horas do espaço por doação aos seus assistidos com Deficiência Intelectual
Em tempos de home office e crianças em casa, tem dias que faz falta um escritório, ou mesmo uma sala de reunião. Os espaços de coworking são excelentes alternativas para quem precisa usar um espaço por algumas horas para trabalhar.
As opções espalhadas pela cidade são diversas, mas a Fundação Dona Paulina de Souza Queiroz tem uma proposta inédita: o pagamento das horas pelo uso do local é revertido para custear as despesas dos atendidos carentes da Fundação.
A Fundação Dona Paulina de Souza Queiroz atende pessoas com deficiência intelectual e TEA (Transtorno do Espectro Autista), que estão entrando em processo de envelhecimento. O espaço tem capacidade para 140 alunos, sendo que uma cota é destinada a quem não tem condições de pagar pelas atividades de estimulação cognitiva, trabalho, lazer, esporte e cultura.
As salas de coworking ficam dentro da própria Fundação. Há oito estações de trabalho, com capacidade para oito pessoas, além de uma sala de reunião para 20 pessoas e um auditório equipado para 60 pessoas. Todos os espaços são equipados com ar condicionado.
No local, há também um delicioso Recanto do Café, para a hora de dar aquela pausa no trabalho. E um Gazebo, no qual os usuários do coworking podem aproveitar para trabalhar nos dias ensolarados, curtindo a natureza.
A Fundação Dona Paulina de Souza Queiroz está localizada na Avenida Vereador José Diniz, 2436, no Brooklin (São Paulo). O coworking funciona das 08 às 17 horas. E os valores por hora custam a partir de 30 reais.
SOBRE A FUNDAÇÃO DONA PAULINA DE SOUZA QUEIROZ
A Fundação Dona Paulina de Souza Queiroz oferece atividades a pessoas com deficiência intelectual em fase de envelhecimento – que começa precocemente – a partir dos 30 anos.
No espaço, atividades como trabalho, lazer, esporte e cultura são utilizadas como ferramenta de desenvolvimento pessoal, intelectual e humano das pessoas com DI. Colaborando, assim, para que elas tenham cada vez mais suas expectativas de vida melhoradas.
A entidade foi oficialmente inaugurada em 19 de julho de 1939, atendendo 20 crianças com algum tipo de deficiência intelectual por benemérito de Dona Paulina de Souza Queiroz. Ao morrer, ela determinou em testamento que sua fazenda na região na região central de São Paulo, fosse transformada em uma instituição para pessoas com deficiência intelectual, chamados à época de débeis mentais.
Ainda por determinação de Paulina, nada de sua mansão foi retirado e até mesmo sua pianola ficou no local para atividades dos atendidos. Pianola, inclusive, que ainda se encontra na atual sede da Fundação, juntamente com outros objetos pessoais, e hoje, históricos, de Dona Paulina.
Após desapropriação do local, para modernização da cidade, a Fundação passou por alguns locais e ficou até mesmo um bom tempo fechada (40 anos). Mas nesse ano, ela volta a funcionar em um outro endereço, na região do Campo Belo.
O local tem capacidade para atender até 140 pessoas com deficiência intelectual e TEA (Transtorno do Espectro Autista), que estão entrando em processo de envelhecimento. Atividades cognitivas, pedagógicas e de lazer serão oferecidas a fim de promover a essas pessoas melhora na qualidade de vida e fortalecimento de autonomia.
A equipe multidisciplinar da Fundação está à disposição para falar sobre o envelhecimento das pessoas com Síndrome de Down e as atividades fundamentais para que essa fase da vida seja prolongada para essas pessoas.
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