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Porto de Paranaguá redobra protocolos de segurança no combate à Covid-19

  • Sexta, 07 Mai 2021 18:51
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Juliana Girardi
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Equipe médica do órgão gestor de mão de obra, OGMO Paranaguá, vem realizando testagens rápidas por amostragem nos trabalhadores dos diversos segmentos da atividade portuária

Mais de um ano após o início da pandemia de Covid-19 e as medidas de combate ao vírus são cada vez mais intensificadas no Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná. O maior porto graneleiro da América Latina e segundo maior do Brasil não paralisou suas operações um só dia devido à pandemia do novo coronavírus e chegou a bater recorde de movimentação de produtos em 2020. Resultado que só foi possível graças à adoção pioneira e cada vez mais ostensiva de medidas de prevenção ao vírus, que vêm garantindo a segurança dos trabalhadores dos diversos segmentos da atividade portuária.

Desde março, quando o Brasil passou a enfrentar a chamada segunda onda da Covid-19, o OGMO Paranaguá, Órgão Gestor de Mão de Obra do Trabalho Portuário do Porto de Paranaguá, redobrou os protocolos de segurança para evitar um aumento no número de casos entre os 2,5 mil Trabalhadores Portuários Avulsos (TPAs), 28 Operadores Portuários (OPs) e centenas de colaboradores.

Em conjunto com a Portos do Paraná, a equipe médica exclusiva para casos suspeitos de Covid-19 do OGMO Paranaguá, que vêm atuando desde o início da pandemia, e passaram a realizar abordagens aos TPAs, entrevistas (causas, sintomas e cuidados) e testagem rápida por amostragem na entrada do Porto. No início e fim dos turnos, trabalhadores passam por aferição de temperatura, respondem a um questionário sobre Covid-19 e realizam um teste rápido, com coleta de gotas de sangue de um dos dedos para indicar se está ou esteve recentemente infectado.

Eventuais resultados positivos são posteriormente confirmados pelo teste sorológico PCR-RT, com coleta das secreções respiratórias. “Com isso, o trabalhador é bloqueado para acesso ao porto, encaminhado para tratamento adequado e monitorado, assim como os trabalhadores com quem ele teve contato direto. O efeito em casos positivos vem sendo muito bom e o novo sistema está funcionando de maneira bastante dinâmica”, explica Eriberto Westphalen, Médico do Trabalho do OGMO Paranaguá.

Até o momento, a equipe médica do órgão realizou 477 testes rápidos, com 34 resultados positivos confirmados por PCR. Desde o início da pandemia de Covid-19, o OGMO Paranaguá registrou entre os trabalhadores 129 casos confirmados, com 120 recuperados, cinco em tratamento e quatro óbitos. Além disso, 72 suspeitas de casos foram descartadas e mais cinco estão, atualmente, em investigação.

Segurança e conscientização

Cientes desde o início da pandemia de que os portos seriam a porta de entrada do vírus, por meio de tripulantes provenientes de países onde a contaminação começou, os profissionais do OGMO Paranaguá deram início a uma campanha de conscientização e à implementação de diversas medidas para tornar seguro o ambiente de trabalho na faixa portuária. “Logo que foi declarada a pandemia, começamos com ações mais ostensivas, atendimento de uma equipe médica exclusiva para casos suspeitos de Covid-19, testagem rápida dos trabalhadores, monitoramento dos casos suspeitos, além da disponibilização de todos os EPIs e álcool em gel”, conta Shana Carolina Vaz Bertol, diretora-executiva do OGMO Paranaguá.

Além das iniciativas educacionais e preventivas para evitar a disseminação do vírus, o OGMO Paranaguá promoveu um acompanhamento junto aos TPAs para verificar o nível de sensação de segurança dos trabalhadores ao realizar seus serviços dentro do porto, através de uma pesquisa realizada no próprio sistema online de habilitação. “Graças a essas medidas, conseguimos manter a produção do porto e quebrar recordes em meio à pandemia. Isso se deve à confiança do trabalhador de estar protegido, atuando em um ambiente seguro”, avalia o médico do OGMO.

Para coibir o relaxamento e descumprimento a essas medidas, o OGMO Paranaguá instituiu punições internas, como o bloqueio do registro do TPA que se recusar a passar pela testagem rápida, até que seja apresentado o exame PCR com resultado negativo, assim como dos trabalhadores que não seguem normas como utilização de máscaras, higienização das mãos e período de quarentena. Para Westphalen, profissional de saúde que atua há cinco anos na saúde do Porto de Paranaguá, após mais de um ano de pandemia, a maior dificuldade continua sendo despertar a consciência de todos. “O maior desafio é manter a conscientização do trabalhador quanto ao resguardo de sua saúde, seus colegas e seus familiares”, revela.


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