Conheça empresas e organizações que estão trabalhando para conter os impactos da crise econômica e de saúde nas periferias
Em meio à pandemia causada pela covid-19, organizações e empresas se uniram para dar suporte e auxílio para os mais de 13 milhões de pessoas que hoje vivem nas periferias do país, áreas mais afetada pela crise tanto no aspecto econômico quanto nos impactos sanitários da doença. Com acesso limitado a serviços de saúde e condições mais precárias de trabalho e moradia, além da demora e os empecilhos para receber auxílio do Governo, moradores e empreendedores periféricos têm encontrado respaldo em ações dessas instituições em diversas frentes, levando auxílio financeiro, mentoria e educação a empreendedores, alimentação e acesso à saúde a essas comunidades. Conheça três organizações que estão nessa empreitada:
ÉDITODOS
Fundada em 2017, a coalizão ÉDITODOS criou, em março, o Fundo de Emergências Econômica, que tem como objetivo arrecadar recurso com grandes empresas privadas para apoiar, com até R$ 1.500 mil, mais de 500 negócios de 500 micro e pequenos empreendedores periféricos, especialmente jovens e mulheres, em territórios na Bahia, Brasília, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Além do investimento, a iniciativa também oferece mentorias online para ajudar os beneficiados a administrar melhor seus negócios e finanças.
FA.VELA
O Acóde é uma iniciativa do FA.VELA, fundo de aceleração mineiro que há seis anos atua em territórios periféricos, criado especificamente para minimizar os impactos causados pela Covid-19 na vida de pessoas que moram em vilas e favelas de Belo Horizonte e região metropolitana de (MG). Com a oferta de um nova versão da cesta básica que inclui apoio financeiro para a aquisição de alimentos por meio de cartão alimentação, itens de subsistência e higiene pessoal, durante três meses. Em parceria com o Itaú Social, o projeto já ajudou mais de 500 pessoas entre empreendedores, mulheres chefes de família, negros e LGBTQI+, e também tem como foco fomentar a economia local, por meio da circulação de renda nos territórios vulnerabilizados de residência dos beneficiários.
SAS Brasil
Outra organização que vem atuando fortemente em regiões periféricas é o SAS Brasil. Com a pandemia, a instituição que oferece acesso gratuito à saúde, educação e entretenimento a comunidades em situação de vulnerabilidade em todo o país, implementou a telemedicina como meio de levar saúde especializada e de qualidade a periferias em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Natal. Com oferta de atendimento em 14 especialidades médicas, além de suporte psicológico e fisioterápico, realizado por cerca de 100 médicos e psicólogos voluntários, que atendem de forma remota pacientes com os mais variados problemas de saúde, a organização tem a proposta de abranger todos os casos, independente de estarem relacionados ao coronavírus.
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