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Pandemia muda forma de contratar: confira a onda da seleção online

  • Quinta, 06 Agosto 2020 11:25
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Ana Cunha
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Situação de distanciamento social causada pela pandemia de covid-19 exige que profissionais que buscam recolocação estejam preparados para entrevistas online

A pandemia veio, definitivamente, para mudar muitos processos nas empresas. E, além do home office, cada vez mais incorporado à rotina das companhias, as novas tecnologias começam a ser agregadas a muitos processos no mundo corporativo a ponto de até mesmo o recrutamento e a seleção de pessoas serem feitos à distância.

Se antes as seleções online eram menos utilizadas pelas empresas, hoje em dia elas já respondem por aproximadamente 20% do total de contratações, segundo dados divulgados por entidades do setor de Recursos Humanos. E a tendência é de crescimento, com cada vez mais empresas – especialmente as grandes e médias – utilizando, em alguma medida, essa forma de seleção.

Recursos como chamadas de vídeo e conferência através de aplicativos, estão sendo cada vez mais utilizados nas entrevistas. Como benefício, as empresas e os candidatos economizam tempo e dinheiro, além de aumentar significativamente o raio de captação dos talentos.

A psicóloga Thaís Alves, especialista em psicologia organizacional e do trabalho e sócia da Core, clínica especializada em atendimentos corporativos, ressalta que utilizar as novas tecnologias nos processos de seleção, especialmente nas fases iniciais, pode ser considerado uma tendência.

A empresa realiza testes online para processos de seleção. “É mais comum que as fases finais sejam presenciais, mas, nas fases iniciais, essa tem sido uma tendência no mercado”, conta. “Como o recrutamento por vídeo é um processo mais rápido, o setor de RH poderá entrevistar um número maior de candidatos e, depois, escolher aqueles que mais se encaixam no perfil da vaga, para uma entrevista presencial”, ressalta.

A psicóloga salienta ainda que, embora o processo seja online, os critérios de avaliação não são diferentes das entrevistas presenciais. “Entrevistar candidatos por vídeo é uma forma de agilizar o recrutamento e seleção de pessoas. Os recrutadores podem avaliar os mesmos critérios que utilizariam em uma entrevista convencional, com a qualidade das respostas, segurança na fala e até mesmo a linguagem corporal”, conta.

Mudanças

Ainda assim, a psicóloga Thaís, explica que o candidato deve ter alguns cuidados extras nesse tipo de seleção. O primeiro deles, por sinal, é o equipamento.

“O ideal é que o candidato teste antes a conexão com a internet e prepare um local reservado da casa. Avisar a família sobre a entrevista, para evitar interrupções, também é uma excelente ideia. Isso sem falar na pontualidade, que precisa ser mantida”, conta Thaís.

Ela ressalta ainda que, além desses cuidados extras, o candidato deve se preparar da mesma forma que faria para uma entrevista presencial. “Mostrar-se interessado e receptivo às perguntas continuam sendo posturas desejáveis e que ajudam o candidato”, explica.

A jornalista Ana Cunha, que trabalha no ramo de assessoria de imprensa, concorda. Ela já passou pelos dois lados da moeda – já selecionou pessoas através de processos seletivos online e também foi entrevistada por clientes que buscavam os serviços da empresa em que trabalha.

“É um processo que é irreversível. Eu tive que contratar pessoas em Aracaju e em Natal, e não havia a menor possibilidade, financeira inclusive, de fazer entrevistas presenciais. Da mesma forma, a empresa para a qual trabalho já foi procurada por clientes de outras cidades, e a seleção online foi o caminho adotado em todos os casos”, conta Ana.

O recrutador

Se as empresas estão cada vez mais vivenciando essa nova realidade, Thaís salienta que os recrutadores também precisam fazer algumas adaptações na forma de selecionar. “É um processo que exige adaptação, de todos os lados”, salienta.

A psicóloga concorda e aponta algumas diferenças. “Em uma vídeo-chamada, o recrutador tem que ter especial atenção com a postura e as reações do candidato, da mesma forma como teria que fazer pessoalmente. Pode ser mais difícil captar essas questões, entretanto, por conta da limitação da tecnologia”, finaliza.


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