Estabelecimentos do setor de alimentação precisam preparar suas equipes para socorrer vítimas de engasgos
Falta de capacitação de pessoas que trabalham no setor de alimentação e a demora no socorro podem levar vítimas ao óbito
Vítimas de engasgo precisam ser socorridas rapidamente para evitar sequelas. Quatro minutos de Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE) são suficientes para causar consequências como paralisia ou mobilidade reduzida. Entretanto, a partir do sexto minuto, danos cerebrais são inevitáveis. Uma pessoa com OVACE pode ir a óbito em 10 minutos.
Alguns dos locais com maior incidência de engasgo são os estabelecimentos de alimentação, como restaurantes, lanchonetes, cantinas, bares, refeitórios, praças de alimentação e buffets. Entretanto, alguns destes locais ainda não possuem treinamento para que os funcionários saibam como agir no caso de sufocamento por comida.
A chef de cozinha e proprietária do restaurante Ruella, Danielle Dahoui, disse que já passou por algumas situações em seu estabelecimento com clientes engasgados, e relata uma delas. “Uma menina engasgou e a gente percebeu que ela não melhorava. Então, a levamos para fora e a colocamos de costas. Eu apertei entre as costelas, mas não consegui desengasga-la. O segurança, que era maior, tentou fazer a manobra, mas também não conseguiu. Tivemos que virá-la de cabeça para baixo, então, saiu um pedaço de carne enorme”, relembra a chef.
Antes do ocorrido, Danielle já havia investido em um treinamento para que sua equipe estivesse preparada para agir em situações como essa. E, a cada três anos acontece uma atualização do curso com os funcionários.
De acordo com o Capitão do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), Alexandre Cardoso, é muito importante que as equipes de empresas do setor de alimentação estejam preparadas para socorrer vítimas de engasgo, pois o tempo de chegada do serviço de emergência pode ser fatal, e acrescenta: “Quanto mais possibilidades de socorrer rápido este tipo de emergência, maior é a sobrevida da pessoa engasgada”.
No final de 2019, a chef conheceu o LifeVac, um desengasgador que faz a sucção do alimento obstrutor das vias aéreas do paciente. Seu fácil manuseio permite que a pessoa seja desengasgada rapidamente. No momento do socorro, a máscara é encaixada na boca da vítima e, quando pressionado, o aparelho cria um vácuo na cavidade bucal. Em seguida, ao puxar o objeto, o alimento é sugado para fora. Há eficácia de 100% na terceira tentativa de sucção.
Desde quando a chef disponibilizou o LifeVac em seu restaurante, ela diz ficar mais tranquila em relação a possíveis acidentes envolvendo engasgos. Pois, o produto garante uma assistência rápida à vítima de OVACE. O fabricante realizou um treinamento com os funcionários, explicando o funcionamento do aparelho. “O socorro agora acontece de uma forma muito mais fácil e precisa. Não corremos risco de quebrar as costelas ou machucar alguém”, desabafa Danielle.
De acordo com a marca, o local ideal para guardar o LifeVac é próximo aos locais de refeição, ou com, no máximo, um minuto e meio de distância deste ambiente. Regulamentado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o aparelho está disponível em kit para viagem ou casa. O produto vem com duas máscaras de tamanhos diferentes, uma para crianças e a outra para adultos. E, pode ser adquirido pelo site www.lifevac.com.br.
Sobre a R9C Sterifarma
A R9C Sterifarma é um novo grupo na área da saúde que já nasce com raízes bem fundadas: ele é o resultado da união entre duas empresas de um grupo tradicional na área hospitalar. A Sterifarma atua há mais de duas décadas no mercado hospitalar e inventou o conceito de “kits estéreis para cirurgia”, diminuindo consideravelmente a incidência de uma das maiores preocupações nos hospitais: as infecções. Já a R9C Saúde foi fundada há quatro anos com a missão de trazer ao mercado um portfólio inovador no tratamento da dor e na recuperação de lesões musculoesqueléticas. A R9C Sterifarma tem como principais produtos Genacol, Tanyx e Physicool no segmento de produtos de consumo, e HemaClear no segmento Hospitalar.
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