Três alternativas para trabalhar fora do país legalmente
Alguns programas especiais, como o Co-Op Canadá, intercâmbios de Estudo & Trabalho e o esquema de “au pair” são alternativas viáveis e muito usadas por brasileiros
Que ninguém se iluda, trabalhar no exterior legalmente, ainda mais em tempos de crise, não é tarefa fácil.
A maioria dos que conseguem essa façanha foram enviados pelas empresas multinacionais onde já se encontravam para trabalhar em outras unidades ao redor do mundo ou, um pouco mais difícil, foram convidados por empresas no exterior para trabalhar por lá.
Neste segundo caso, geralmente já saem com o emprego acertado do Brasil ou, também bastante comum, foram fazer um intercâmbio prolongado no exterior e acabaram encontrando uma oportunidade de colocação, solicitada por uma empresa local que providencia um visto de trabalho, um processo bastante demorado e custoso.
A dica para conseguir trabalhar no exterior legalmente se concentra exatamente em passar um tempo por lá exercendo alguma atividade remunerada mais simples permitida por lei e, enquanto isso, procurar oportunidades de chamar atenção de uma empresa que inicie o processo de solicitação de visto de trabalho.
São três as alternativas mais viáveis.
3 MANEIRAS DE TRABALHAR LEGALMENTE NO EXTERIOR
1- Co-Op Canadá
Este programa se destina a estudantes de cursos de ensino superior com no mínimo 24 semanas e até um ano de duração. Durante este período, quem participa do programa Co-Op Canadá tem a oportunidade de fazer um estágio em uma empresa relacionada ao curso que está fazendo.
Portanto, a dica é que a pessoa se dedique ao máximo, mostre toda sua competência e ao final do estágio solicite uma vaga de emprego.
2- Intercâmbio de Estudo & Trabalho
Intercâmbio com estudo e trabalho no exterior é uma modalidade oferecida por três países: Irlanda, Austrália e Nova Zelândia.
A regra básica é estar matriculado em um curso de intercâmbio de idiomas para estrangeiros oficialmente reconhecido por esses países e comprovar algumas exigências, como contar com renda suficiente para se manter no país e ter comprado as passagens de volta, entre outras, como fazer exames médicos e providenciar seguro saúde.
Na Irlanda é preciso se matricular em um curso de intercâmbio de no mínimo 25 semanas e ainda se terá direito a mais 8, que correspondem às férias do curso.
Na Austrália e Nova Zelândia, o curso pode ser de 14 semanas em diante.
Normalmente só se conseguem empregos de garçom, barman, na área de limpeza ou de atendente de loja, mas se a pessoa tem uma boa formação superior, pode tentar fazer contatos e procurar empregos melhores ou subir na hierarquia, sendo promovido a supervisor de loja e assim por diante.
3- Intercâmbio au pair
O intercâmbio au pair é uma oportunidade para pessoas solteiras, até 30 anos de idade, de fazerem um intercâmbio em uma escola de idiomas no exterior, morar em uma casa de família onde recebem alimentação e um quarto só para elas, além de um pequeno salário, em troca de cuidar das crianças da casa.
É um trabalho de babá no exterior vinculado a se fazer um intercâmbio de idiomas nesse período. Novamente, o segredo é aproveitar esta oportunidade para fazer contatos e estudar outros cursos, além do idioma, e buscar uma colocação melhor após o au pair.
De qualquer forma, já é uma experiência de emprego internacional.
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