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O que não fazer com os pneus da sua moto: Mitos e erros que comprometem segurança e desempenho

  • Quarta, 26 Novembro 2025 18:41
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Renata Justi
  • SEGS.com.br - Categoria: Veículos
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Pirelli/Divulgação

Consultor da Pirelli lista práticas comuns, mas que colocam em risco a pilotagem e o funcionamento correto dos pneus

Improvisos e soluções caseiras ainda são comuns quando o assunto é manutenção de pneus de motocicletas. De adaptar pneus de carro a usar “macarrão de piscina” para evitar que o pneu murche em caso de furo são apenas alguns exemplos. Muitos desses hábitos podem até parecer inofensivos em um primeiro momento, mas podem colocar em risco a segurança do motociclista e de terceiros, além de reduzir a vida útil dos pneus.

Segundo Roberto Falkenstein, consultor da área de tecnologias inovativas da Pirelli para a América Latina, é fundamental seguir sempre as recomendações do fabricante da moto e do pneu.

“Os pneus são o único ponto de contato entre a moto e o solo. Cada detalhe, como medida, estrutura e composto, é projetado para garantir o equilíbrio e o comportamento adequados. Mudar algum parâmetro pode gerar consequências sérias”, explica o Roberto.

Alguns dos erros comuns que devem ser evitados por quem busca pilotar com segurança e preservar o desempenho dos pneus.

1. Usar pneu de carro em motocicleta

Pneus de carro têm estrutura e formato totalmente diferentes dos de moto. Foram feitos para veículos que não inclinam nas curvas e, por isso, não oferecem a mesma aderência lateral. O uso em motocicletas pode causar instabilidade e perda de controle, especialmente em manobras e curvas. A utilização em motos é perigosíssima e afeta toda a ciclística, comprometendo a segurança.

2. Colocar "macarrão de piscina" dentro do pneu

Alguns motociclistas tentam improvisar o uso de espumas ou “macarrão de piscina” dentro do pneu, acreditando que isso pode manter a moto rodando mesmo em caso de furo. Essa prática, porém, é perigosa: o material pode se fragmentar com o calor e o movimento, podendo comprometer o balanceamento e o encaixe correto do pneu na roda.

3. Misturar modelos diferentes na dianteira e traseira

Os pneus dianteiro e traseiro são desenvolvidos para funcionar como um conjunto. Misturar modelos ou compostos diferentes altera o equilíbrio, a resposta em frenagens e a estabilidade em curvas. Mesmo pequenas variações podem afetar o comportamento da moto e a segurança do piloto.

4. Alterar a medida original do pneu

Trocar a largura ou o diâmetro do pneu pode mudar o centro de gravidade, interferir no funcionamento da suspensão, alterar a leitura do velocímetro e comprometer o desempenho, sem contar que mudanças extremas podem fazer o pneu "pegar" no paralama ou no garfo de suspensão. Cada modelo de moto é testado com medidas específicas, que garantem o equilíbrio ideal entre tração, estabilidade e conforto.

5. Rodar com calibragem incorreta

A pressão errada é um dos principais fatores de desgaste prematuro e perda de performance. Pneus murchos aumentam o consumo de combustível e prejudicam a dirigibilidade; pneus com pressão excessiva reduzem a aderência e o conforto. A calibragem deve seguir sempre o valor indicado no manual do fabricante da moto e ser verificada com frequência.

6. Usar produtos inadequados na limpeza

Solventes e desengraxantes podem danificar o composto de borracha e acelerar o envelhecimento. Para limpar corretamente, recomenda-se apenas água e sabão neutro. O uso de produtos agressivos reduz a durabilidade e pode afetar o desempenho do pneu em situações de aderência crítica. Produtos para dar brilho, conhecidos como “pretinho”, não devem ser aplicados em pneus de motocicletas, especialmente na banda de rodagem. Além de alterar temporariamente as propriedades da borracha, esses produtos podem deixar a superfície escorregadia e comprometer a aderência — o que representa risco real de queda. Se utilizados, devem ser aplicados somente nas laterais, com muito cuidado para evitar qualquer contato com a parte que toca o solo.

“Pequenos cuidados fazem grande diferença. Respeitar as especificações originais e evitar improvisos é o caminho mais seguro para quem quer preservar o desempenho da moto e a própria segurança”, conclui Falkenstein.


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