Falta de produtos importados afeta a logística no Brasil, segundo Asia Shipping
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Debora Freire
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Com o fechamento dos portos mais importantes do mundo e a guerra que acontece na Ucrânia, o Brasil é afetado com a falta de insumos
O mundo tem passado por várias crises e se engana quem pensa que elas não afetam o Brasil. A cadeia logística, que já vinha sofrendo com os constantes aumentos no valor de fretes, também corre o risco de enfrentar a falta de produtos.
O fechamento dos portos chineses em função do lockdown é um dos fatores mais preocupantes para o setor. A situação é mais grave para os exportadores, por conta do congestionamento que se forma em volta dos maiores portos do mundo, causando grande impacto nos gargalos logísticos.
Para Rafael Dantas, diretor comercial da Asia Shipping, a crise atual envolve a falta de importados como fator principal. “Não acredito que voltaremos ao patamar de fretes de 2021. Hoje o cenário é outro, o consumo caiu e o Brasil não está mais em lockdown. A demanda voltou a uma normalidade, mas certamente teremos escassez de produtos”, afirma.
Embora nos últimos meses o valor dos fretes tenha se estagnado e, em alguns casos diminuído, o setor espera por um aumento nos próximos meses com a chegada da alta temporada. Isso evidenciará os gargalos logísticos e a demanda reprimida a ser escoada após o encerramento do lockdown chinês.
“Neste momento, ainda é difícil prever uma normalização na situação da China, já que envolve decisões a serem tomadas pelo governo sobre o surto de Covid no país. A política de tolerância zero na China pode gerar grandes problemas para o Brasil, especialmente com o congestionamento nos portos, falta de vazão de mercadorias e investimentos extras dos armadores, uma vez que carga parada significa altos prejuízos”, ressalta Dantas.
Nearshoring
Embora o País tenha registrado em 2021 um superávit de US$ 61 bilhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior, com recorde nas exportações, que checaram a US$ 280 bilhões, a participação no comércio global está aquém do potencial do Comex brasileiro, mas com grandes chances de superar as dificuldades.
Segundo Larry Fink, CEO da BlackRock, fundo que administra mais US$ 10 trilhões globalmente, o Brasil e a América Latina podem se beneficiar do que chama de “nova ordem mundial”. Se Brasil, México e Colômbia se concentrarem e se abrirem para novos negócios, haverá mais empresas próximas ao nearshoring ou onshoring, modelo bastante utilizado na terceirização de serviços de tecnologia. A principal vantagem seria contar com fábricas regionalizadas para atender uma demanda local, evitando rupturas na cadeia logística, como ocorreu com a China durante a pandemia e, mais recentemente, com a política de tolerância zero em relação aos casos de Covid, que levou ao fechamento de alguns portos e cidades.
Outro ponto positivo do nearshoring é descentralizar a dependência de um único país, especialmente em cenários de incerteza. “Porém é um processo que deve ocorrer gradualmente, pois os ‘desbravadores’ terão que solucionar problemas políticos e de infraestrutura regionais, além de promover investimentos consideráveis em tecnologia e formação de mão de obra especializada para desenvolver uma nova cultura de comércio exterior. Os desafios são grandes, mas as oportunidades de figurar entre os protagonistas da nova ordem mundial são maiores e plausíveis na visão de entidades internacionais, pelo menos no médio e longo prazo”, complementa Rafael Dantas.
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