O que fazer antes de calcular o TCO da frota?
*Por Rafael Taube, CEO da Joycar
Para garantir a excelência financeira na administração de veículos de uma empresa, o profissional responsável pela agenda de gestão de frota é estimulado a calcular o TCO da sua frota (total cost of ownership. Em português, custo total de propriedade). Ou seja, cuidar de uma frota envolve muito trabalho operacional e atenção a diversas variáveis que, se não forem acompanhadas de perto, com alta probabilidade serão responsáveis por gastos estratosféricos em algum momento.
É possível listar diferentes exemplos que ocorrem frequentemente e geram custos importantes para as empresas: condução errada do veículo, o que resulta em maior gasto de combustível; deixar de executar manutenção preventiva, o que acarreta em desgaste acelerado de peças; falta de controle das infrações de trânsito, o que gera mais infrações por não indicação de condutor ou pagamento em atraso; não arrumar avarias na lataria quando ocorrem, o que aumenta a desvalorização do ativo na hora da venda; etc.
Existem ferramentas disponíveis no mercado para ajudar o gestor a cuidar melhor dessas variáveis e evitar surpresas na hora de pagar a conta. São softwares que, cada um a seu modo, oferecem a oportunidade de gerar "economia" em alguma linha de custo. Há especialista em pneus, direção defensiva, consumo de combustível, logística, manutenção preventiva e, naturalmente, cada um puxa a brasa para sua sardinha.
No entanto, tem um questionamento que nenhum especialista impulsiona o gestor a fazer: Será que minha empresa precisa ter uma frota com esse número de carros? Essa reflexão antecede qualquer outra, pois dimensionar corretamente o número de veículos é o jeito mais eficiente de reduzir o Custo Total da Frota. Não estamos apenas falando de cortar carros, e sim, ter um processo inteligente que apoie a redução e aumente a produtividade. Eliminar um ou mais automóveis faz a empresa reduzir em 100% o TCO de qualquer veículo.
Apesar da cultura do carro compartilhado corporativo estar engatinhando no Brasil, já existem projetos excepcionais em andamento. São empresas que estão na vanguarda da mobilidade eficiente e, além de estarem preocupadas em reduzir custos, essas companhias estão em busca de soluções mais sustentáveis.
Adotar uma solução de frota compartilhada está em ascensão não à toa: ter menos carros na empresa é igual a menor custo final e redução brusca na emissão de CO2 no planeta. Antes de calcular o TCO nos mínimos detalhes, reveja sua política de frotas.
Investigar quais colaboradores realmente necessitam de um carro dedicado com toda certeza surpreenderá e abrirá uma excelente oportunidade de inovação!
*Rafael começou sua carreira no mercado financeiro como estagiário no Banco Itaú BBA em junho de 2006, um ano antes de se formar em Administração de Empresas pela ESPM. Em julho de 2007, ingressou na equipe de Câmbio, como funcionário formal.
Em agosto de 2011, decidiu sair do banco para abrir sua própria empresa. Seu entusiasmo pelo consumo colaborativo o levou a criar o Joycar. Desde 2017, a Joycar vem desenvolvendo a cultura de compartilhamento de carros entre empresas no Brasil.
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