CRCRJ se posiciona quanto à defasagem da Tabela do Imposto de Renda
Pelo terceiro ano consecutivo, em 2018, a Tabela de incidência do Imposto de Renda Pessoa Física não sofreu correção, ocasionando aumento da defasagem, que chegou a 88,4% - Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional). Para o Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro (CRCRJ), o fato acarreta aumento indireto na carga tributária para as Pessoas Físicas.
“A população sente os efeitos da inflação em seu poder de compra, que é reduzido, e, na hora de fazer esse mesmo reajuste na tabela de isenção do Imposto de Renda, não há atualização. Ou seja, ele incide mais e tira mais valor do trabalhador, o que é injusto”, explica o Vice-Presidente do Conselho, Samir Nehme.
De 1996 até hoje, a tabela foi corrigida em 109,63%, enquanto a inflação acumulada no mesmo período chegou a 294,93%. O entendimento do CRCRJ é que, por uma questão de justiça social, o Governo deveria acabar com essa defasagem histórica, ajustando o valor da tabela à inflação apurada no período.
A falta de correção afeta todas as faixas salariais e não somente a do profissional de menor salário. Com o ajuste, a faixa de isenção do IR, que atualmente beneficia quem recebe até R$1.903,98, subiria para R$3.556,56.
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