Entenda como as empresas de gestão humanizadas tornam o negócio lucrativo
O Capitalismo consciente ganha projeção ao quebrar paradigmas ao modelo de gestão tradicional, por valorizar as pessoas, reduzir o turnover nas empresas e principalmente por gerar lucro.
““Felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz, estão em harmonia” - Mahatma GandhiLocal: Rio de Janeiro, RJ
Uma pesquisa realizada com as empresas de práticas humanizadas nos Estados Unidos entre 1998 e 2013, que é referência no assunto até hoje, revelou que elas tiveram um retorno acumulado de 1.681%, contra 118% do S&P 500 (índice composto por quinhentos ativos (ações) cotados nas bolsas de NYSE e NASDAQ).
As práticas humanizadas são aplicadas no modelo de gestão de empresas de todos os portes que empregam o Capitalismo Consciente, mas os holofotes ainda são direcionados ao setor corporativo. A frase “O capitalismo consciente é o capitalismo do futuro” é um bom exemplo e foi dita pela diretora de sustentabilidade da Natura, Renata Puchala, em congresso realizado em outubro pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Ela citou a linha Natura Ekos, que envolve o trabalho de 2 mil famílias, principalmente na Amazônia, e também garante a preservação da floresta.
Outro bom exemplo é o projeto “1P=5P” da grife Reserva. Para cada compra de um produto, a empresa viabiliza a doação de 5 pratos de comida para pessoas em situação de insegurança alimentar.
Ações como as das empresas citadas sinalizam que é possível ter lucro com uma gestão humanizada. Silvia Facciolongo, diretora da Orhion Evolução e Crescimento Humano, reforça essa tese em artigo de sua autoria, “Capitalismo Consciente. Uma nova visão de pessoas e de negócios”, publicado em novembro no Portal Pme News.
Silvia compara dois modelos do capitalismo e deixa claro o papel de cada um.
“O Capitalismo tradicional tem seus méritos, pelo fato do mundo ter dado um salto jamais visto. Porém, precisa melhorar. Precisa ter impacto mais positivo sobre a vida das pessoas. Nesse modelo as empresas têm como foco seus lucros e ganhos, muitas vezes sobrepondo-se ao bem-estar das pessoas, infringindo até mesmo, algumas questões éticas. Já no capitalismo consciente, o lucro é uma consequência de um forte trabalho centrado no ser humano.”
Facciolongo destaca também que para as empresas humanizadas todos têm o mesmo grau de importância.
“Uma gestão consciente dos negócios leva à excelência em humanização. Desta forma, os clientes, os empregados, os fornecedores, a sociedade e meio ambiente, têm a mesma importância e valor que os acionistas e investidores.”
Website: http://www.pmenews.com.br
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