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E se em 2018 substituíssemos a palavra tempo pela palavra vida?

Como dar o justo valor que o tempo merece em 2018 e em todos os próximos anos das nossas vidas? Talvez, dando um nome mais adequado à palavra “tempo”, uma que carregue mais peso, mais experiência, mais realidade: “vida”!

*Por Dr. Bayard Galvão

Mais um ano acabando e a sensação comum é “Voou! Parece que foi mais rápido do que o ano passado! O ano mal começou e já está acabando!”.

Há dois tipos de tempo: um é ele nele, ou seja, o tempo da Terra dar a volta nela mesma ou no Sol; o outro é a noção de tempo, que seria a impressão de tempo passado que o indivíduo teve sobre algo, seja uma dor, na qual 15 minutos podem parecer horas, ou a impressão de que duas semanas de férias não duraram mais do que quatro dias.

Quando a noção de tempo parece ter sido menor do que o tempo que passou, fala-se de “contração de noção de tempo”; se parecer ter passado mais tempo do que se passou, é definida como “expansão da noção de tempo”.

A noção de tempo se altera segundo um ou mais dos seguintes critérios: se houver dor (por querer que o tempo passe mais rápido do que o normal, parece demorar mais); se houver prazer (o foco nesse momento nos leva a não perceber o tempo passando, gerando a impressão de que não passou); se estamos fazendo todos os dias, semanas ou meses a mesma coisa (criando uma percepção de que entre seis meses atrás e hoje nada ocorreu); se nos impressionarmos com muitas coisas novas ou diferentes atividades (pode ter o efeito que é comum em crianças: o tempo é expandido, pelo diferente ou novo); e a proporção entre o que se passou em um ano para quem tem 60 anos e para quem tem seis anos desde o nascimento. Num, equivale a 1.6% e noutro, 16.6%.

Então, como dar o justo valor que o tempo merece em 2018, e por que não, para o último ano, anos ou décadas? Talvez, dando um nome mais adequado à palavra “tempo”, uma que carregue mais peso, mais experiência, mais realidade: “vida”! Fantasiemos as pessoas fazendo as perguntas: “Quanto da minha vida vou usar nesse trabalho?”; “Quanto da minha vida usei e uso nesse relacionamento?”; “Quanto de vida me tomará para eu comprar determinado carro ou casa?”; “Quanto de vida me tomará para eu conseguir economizar dinheiro para fazer determinada viagem?”; “Quanto da minha vida vou usar na academia, num videogame, assistindo a jogos de futebol nos meus dias de descanso de pessoas que não conheço ou ouvindo determinada música?”.

A maioria das pessoas passa a vida alienada ao fato de que “tempo” é “vida”. Então, para 2018, desejo que você não use mais a palavra “tempo”, mas sim “vida” e, quem sabe assim, conseguiremos valorizar mais a “vida” nas nossas próximas semanas ou décadas, trazendo um pouco do efeito que a vida tem nas crianças: a capacidade de deitar para dormir com a sensação de que muito foi feito naquele dia.

E ao fazer isso, ao final do ano que vem, você possa dizer, com orgulho, não necessariamente explosões de felicidade: usei bem a minha neste ano! E que possa dizer o mesmo em todos os anos por vir. Porque, afinal, uma das grandes perguntas que tenderemos a fazer ao ficarmos velhos, é “Como vivi?”, muito mais do que a pergunta “Como usei o meu tempo?”.

Mais importante do que o fim de cada um de nós, é a vida vivida, comemorada e saboreada até lá.

*Bayard Galvão é psicólogo clínico formado pela PUC-SP, hipnoterapeuta e palestrante. Especialista em Psicoterapia Breve, Hipnoterapia e Psiconcologia, Bayard é autor de cinco livros, criador do conceito de Hipnoterapia Educativa e Presidente do Instituto Milton H. Erickson de São Paulo. Ministra palestras, treinamentos e atendimentos individuais utilizando esses conceitos. www.institutobayardgalvao.com.br


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