Dia da Secretária relembra a importância da profissão
Ocupação, que teve sua origem no trabalho dos antigos escribas por volta do ano de 500 a.C., evolui e hoje requer perfil profissional dinâmico com visão global da empresa onde atua. Confiança, discrição e organização continuam sendo requisitos básico para o trabalho, hoje dominado pelas mulheres
No dia 30 de setembro comemora-se o Dia da Secretária, uma função presente em quase todas as empresas e de suma importância para o dia - a - dia das corporações. Mas você sabe quando surgiu a profissão? Alguns historiadores estimam que tal ocupação tenha tido origem por volta do ano 500 a.C., com os escribas - profissionais de atuação destacada em várias civilizações antigas que desenvolveram a escrita e o comércio, como a egípcia.
De lá pra cá, obviamente, a profissão evoluiu muito e hoje tal ocupação requer um perfil profissional bem dinâmico, de alguém familiarizado com as novas tecnologias, com uma noção global da corporação onde trabalha, que tenha bom relacionamento com chefes e coordenadores de todas as áreas, discreto e ao mesmo tempo atento às mudanças no processo organizacional da empresa. Em muitos casos, exige-se formação superior e domínio de mais de um idioma. Em meio ao vasto conjunto de tarefas de uma secretária ou secretário, está o gerenciamento das atividades dos gestores da empresa, o que envolve alguns aspectos da vida particular dos executivos. Trata-se, portanto, de uma função de extrema confiança, que exige discrição e atenção.
De acordo com uma das maiores empresas de recrutamento do País, a Catho, a média salarial de uma secretária executiva ou secretário é de R$ 3 mil, mas dependendo da experiência profissional, do estado e do porte da empresa, os ganhos ultrapassam os R$ 7,5 mil por mês.
Confiança e organização
Com 30 anos de experiência, dos quais 11 dedicados à Dinâmica Engenharia, a secretária executiva Sônia Souza, 53 anos, conhece bem a rotina de seus diretores. Ela cuida de tudo que se refere à vida dos diretores da Dinâmica, os engenheiros Mário Valois e Eugênio de Carvalho. “Faço desde o agendamento das consultas médicas e exames clínicos, até o acompanhamento da agenda profissional deles. E não se engane, meu trabalho não é uma rotina, muito pelo contrário. A cada dia adquirimos mais jogo de cintura para adequar compromissos e a agenda dos dois com os imprevistos que sempre surgem”, ressalta.
Sônia conta que começou sua carreira bem jovem, com 15 anos já trabalhava como recepcionista em outra empresa, e ao longo dos anos naturalmente foi se adaptando à rotina do secretariado. “Não tenho formação, porém muita experiência e cursos no segmento, seja de atendimento telefônico ou ao cliente. Acho que a profissão mudou muito ao longo dos anos, principalmente devido à tecnologia. Antes trabalhava com muitos papéis e arquivamento de documentos, hoje da agenda de telefones aos contratos, tudo é virtual”, relata.
Nessa relação entre secretária e secretariado, segundo um dos próprios diretores de Sônia, as palavras de ordem são confiança e organização. “Não me vejo no dia-a-dia sem o trabalho da Sônia, ela é quem cuida das minhas viagens e já organizou até mesmo passeios de férias. Ela conhece toda minha rotina e do Mário e está sempre atenta, nos ajudando a conciliar nossos compromissos e resolvendo várias burocracias do cotidiano. É graças ao trabalho dela em organizar nossa rotina que é possível nos dedicarmos a questões mais importantes e estratégicas da empresa”, diz o engenheiro Eugênio de Carvalho.
Um pouco de história
Apesar de ter suas origens nas civilizações antigas, com o trabalho dos escribas, foi a partir de 1760, na era da Revolução Industrial que trouxe nova estrutura empresarial, e surgia a necessidade de funções assessoriais administrativas, consolidando assim o papel do secretário, que era exclusivamente exercido por homens.
A participação feminina nessa ocupação se deu mais intensamente nos períodos compreendidos entre os anos de 1914 – 1918 e 1939 – 1945, épocas das duas grandes guerras mundiais, quando também começaram a ter uma participação maior no mercado de trabalho.
No Brasil, os cursos e consolidação da função começaram na década de 50. A partir da década de 70, com a evolução do mundo do negócios começam a surgir mudanças significativas nas atividades do profissional de secretariado, que passa atuar como membro ativo da gerência, imprimindo assim uma nova visão ao profissional. Com o advento das novas tecnologias, o perfil da função mudou e em lugar das tradicionais aulas de datilografia e taquigrafia, antes oferecidas pelos cursos superiores de secretariado, a profissão requer familiaridade com as novas tecnologias de comunicação e noções de administração.
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